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Era rotina no Banco Bamerindus, de tempos em tempos, os diretores se reunirem em locais isolados para um período de reciclagem. Numa delas o palestrante foi Marco Aurélio, um diretor da instituição.

Na platéia, o também diretor Basílio Vilani – ex-deputado federal – acomodou-se na primeira fila. Logo que iniciou sua explanação, usando o "laser point" – é uma caneta com mira a laser –, Marco Aurélio notou que a sua mira não estava apontando para os temas de sua dissertação e sim para outros temas.

Irritado, acabou largando a caneta especial e passou a usar um bastão simples.

Só mais tarde foi informado que o Basílio Vilani havia colocado uma bateria descarregada no seu "laser point", que ficou com outro, devidamente aparelhado. Evidentemente, sem que o palestrante notasse, mudava seguidamente os alvos pretendidos pelo Marco Aurélio, segundo conta o sempre bem-humorado Patrício Caldeira de Andrada.

O humor no rádio curitibano – Um amigo fanático por rádio, especialmente o esportivo, sempre me conta as últimas. Anos atrás contou "algumas". Uma delas do Biro Biro. Quando atuava em Londrina na transmissão de um jogo, deu pane na iluminação e ele informou que foi um problema no "adjuntor".

O ex-craque Aladim, hoje um ilustre vereador em Curitiba, explicando o seu machucado numa partida:

– A gravidez da contusão...

E por último o meu amigo Valmir Gomes, gaúcho da gema, pretendendo isentar um jogador de uma falha:

– Não vamos amputar ao fulano a falha corrida.

Um fantasma no Badep – Quando foi instalado o primeiro telex na sede do Banco de Desenvolvimento do Paraná (Badep), que era na Rua Vicente Machado, o guardião da noite não foi avisado e nem orientado sobre seu funcionamento.Na primeira noite, fazendo sua ronda, salas às escuras, ouviu um barulho de máquina de escrever, estranhou e foi ver de perto e quando se deparou com o aparelho funcionando sem ninguém operando, saiu disparado e gritando:– Tem um fantasma lá escrevendo a máquina e no escuro...

Sobrou para o Algaci – Em 1992, Algaci Túlio, então vice-prefeito de Curitiba, foi com o secretário especial do governador Jaime Lerner, Guaraci de Andrade, e com o assessor Henrique Naigeboren – hoje conselheiro do Tribunal de Contas – para Vera Cruz do Oeste prestigiar a campanha do prefeito.

O candidato era o "Padeiro". No seu discurso, o candidato, que efetivamente tinha uma padaria e era benquisto na cidade, contra-atacou seu adversário que o acusava de poucas letras.

– Efetivamente, só tenho o primário. Mas vejam aqui presente um belo exemplo: o Algaci, quase analfabeto, é o vice-prefeito de Curitiba.

Padeiro, o sr. Valdeci Teixeira, foi eleito prefeito daquela cidade.

Lenomir e a doação para o CAP – O advogado e industrial Lenomir Trombini, o Leno, um "ex-craque" do Malutrom, depois de muitas trombadas em campo, teve que operar o joelho com o médico Edílson Thiele, então atendendo os atletas do Atlético Paranaense.

Edílson combinou um preço camarada, mas, como era um fanático torcedor do Rubro-Negro, pediu uma ajuda para o seu departamento e sugeriu a doação de duas bicicletas ergométricas.

Leno brincou que mandaria duas cadeiras de rodas para "aqueles pernas-de-pau", ele um ferrenho torcedor do Paraná Clube.

Dias depois mandou as duas bicicletas, mas com duas fitas adesivas coladas com super-Bond com os dizeres:

– Doação do Paraná Clube. João Mansur, o iratiense – O ex-deputado João Mansur, um dos políticos de grande destaque no Paraná, chegou a ser reeleito diversas vezes, foi presidente da Assembléia Legislativa e governador interino. Era filho de Irati, onde começou sua carreira como vereador e, depois, prefeito.

Numa das campanhas, que apoiou para prefeito o Ildefonso Zanetti, fez um discurso no bairro Rio Bonito, onde inaugurava uma escola.

Entusiasmado, lembrou que nascera ali mesmo em Irati, que sua família era dali e que tinha seus negócios ali e que até "os destroços" do seu pai estavam enterrados ali.

Risoto de salmão com uva rubi

O empresário Márcio Silva proprietário do Espaço Gourmet, uma escola de gastronomia que oferece cursos rápidos e específicos, gentilmente nos enviou a receita, com exclusividade para a coluna.

Ingredientes para 4 pessoas: 200 gramas de arroz arbóreo; 1,5 l de caldo de peixe; 80 g de manteiga sem sal; meia cebola picada; meio copo de vinho branco seco; 300 g de salmão cortado em cubos; 300 g de uva rubi (sem pele e sem sementes); 75 g de queijo parmesão ralado na hora e sal a gosto.

Modo de preparo: Derreta a manteiga em uma panela. Doure a cebola e em seguida frite, junto, o arroz. Junte o vinho e deixe evaporar. Vá acrescentando lentamente o caldo e mexendo até quase secar, repetindo esta operação por 12 minutos. Ponha o salmão cortado em cubos e as uvas rubis, e continue juntando o caldo por mais uns 6 minutos ou até que o arroz esteja "al dente".

Desligue o fogo e espalhe o parmesão e junte um pouco de manteiga gelada para dar brilho. Servir quente.

Meu dileto amigo, o importador Pedro Correa de Oliveira sugere para acompanhar esse prato o vinho branco seco francês Clos Floridene 2004.

O Espaço Gourmet Gastronomia funciona na Alameda Prudente de Moraes 212.

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