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Coluna do Malu

As rezas em Cuba

O advogado Ariel de Andrade Ventura contou para o dentista e seu amigo Patrício Caldeira de Andrada que, em 2005, fez uma viagem a Cuba. Chegando ao aeroporto para o início de uma viagem turística de 140 km até a cidade balneária de Varadero, preocuparam-se com a aparência dos aviões que estavam estacionados no pátio, verdadeiras sucatas. O mais velho deles, um Douglas DC3 – bimotor que voou pela primeira vez em dezembro de 1935 e revolucionou o transporte de passageiros na época –, e que lhe pareceu ser apenas uma peça decorativa, na verdade era o equipamento no qual iria viajar.

Sentiu-se confortado quando avistou o outrora poderoso chefe da Casa Civil da Presidência da República, José Dirceu, embarcando na mesma aeronave acompanhado de outros brasileiros. A adrenalina aumentou quando os comissários tiveram dificuldades em fechar a porta de embarque do avião. Durante o trajeto a impressão era que a dita porta iria se abrir. Devido à situação vários santos, até então desconhecidos para o dr. Ariel, foram invocados pelos brasileiros a bordo, desde a Santa Leopoldina até São Braz, que fazia parte da reza de uma senhora que não cansava de repetir:

– Meu São Braz! Afogue só os homens e deixe as mulheres em paz.

Os restaurantes preferidos – O dr. Luiz César Bufara, proprietário do Paraíso Loteamentos, diz que é amante da boa gastronomia, que adora curtir os restaurantes da cidade em companhia da esposa, a sra. Leila Bufara, e com amigos. E indica alguns dos preferidos:

1 – Comida Francesa – O tradicionalíssimo Ile de France, que não deixa a desejar a nenhum outro da própria França, onde o prato preferido é "Crevettes Sauce Mornay (camarão gratinado com queijo).

2 – Churrascaria – Grimpa Steak House que apresenta boa comida e um excelente serviço em um ambiente agradável.

3 – Comida Caseira – Rigoletto (Rua Saldanha Marinho 1.894), comida saborosa, onde se pode comer todos os dias e não enjoar pelo tempero suave e gostoso.

Meus netos – Como todo avô, também sou "babão". Dia desses, fui ver a minha neta mais nova (tenho 14 netos) de 1 ano e 3 meses e me contaram que, ao mostrarem esta coluna e a foto que a ilustra, perguntaram:

– Quem é esse?

– É o vô...

E outro, o Juliano, 3 anos, "é terrível", pois não pára um segundo e é dono de um potente sem-pulo, mesmo quando está dentro de casa, e que às vezes causa danos no patrimônio, mas que é muito observador. Viu, tempos desses, em Morretes, o primo Lenomir Trombini fumando cachimbo e como o pai Aldo fuma, de vez em quando, charuto, comentou;

– Fumei "cachuto".

Criou, sem querer, a simbiose de cachimbo com charuto.

O "amiguinho" do Italo Conti – Um agradável grupo almoçava no Maneko’s Bar com o general Italo Conti, que esbanjava jovialidade e lucidez, quando o Nelson Penteado, o Farofa, comentou com os demais, que o general está com 92 anos.

Na mesa estava o Edson Schultz, policial do Segundo Distrito, que ressaltou:

– 92 anos? Nem parece... Eu conheço o general desde pequenino...

O esperto Farofa sapecou:

– Nossa, como você está conservado!

É que o Edson tem 44 anos.

O nevar do Zé Aníbal – Em Ponta Grossa, a terra da minha mãe (Paulina Nadal Moro Malucelli), existe há tempos uma confraria denominada Pontagrossense. Participam dela, entre outros, o nosso colega, e cartorário, Antonio Carlos Carneiro Neto, o advogado José Aníbal Carneiro, o desembargador Rui de Oliveira, Luiz Mateus de Lima e Joaquim Quadros.

Noite dessas, homenagearam o José Aníbal e mandaram fazer um bolo com uma centena de velas, só para brincar com ele que no dia fazia 59 anos. Depois dos parabéns vieram os discursos e o Joaquim Quadros disse, inicialmente, que não batia palmas para o aniversariante porque não gostava dele.

Não causou surpresa a afirmativa e sim gargalhadas, pois o Quadros não tem um braço.

O craque Edson Silva – Na época em que jogava no Coritiba, o Dario, o Dadá Maravilha, foi convidado de honra para um jantar festivo no clube de campo do Bamerin-dus. O convite foi feito pelos casais pertencentes ao Clube dos Anjos, uma facção esportiva filantrópica, formada por funcionários do banco e suas esposas. Todos os presentes queriam tirar fotos ao lado do famoso craque, foi quando chegou o então gerente de agência Edson Silva, que foi companheiro do Dadá no time juvenil do Campo Grande no Rio de Janeiro.

Sorridente, o Edson segurou a mão do craque e perguntou:

– Lembra de mim? Sou o Edson Silva. Jogamos juntos no juvenil do Campo Grande.

Depois de um longo abraço acompanhado de um largo sorriso, Dadá lascou:

– Grrraaande Edson Silva. Como iria esquecer de você!

Orgulhoso, o Silva encheu o peito e olhou para a torcida que estava a sua volta, porém murchou quando escutou o Dadá complementar:

– Com aquele futebolzinho sem-vergonha que você jogava, e que quase acabou com a minha carreira, jamais alguém no mundo poderia esquecer você.

É mais uma das muitas histórias contadas pelo dentista Patrício Caldeira de Andrada.

A coluna é dedicada ao atuante empresário de Castro, César Telles, que assumiu a presidência da Aerp – Associação das Emissoras de Rádio e Televisão do Estado do Paraná.

Risoto "Samuel Lago"

O professor Samuel Lago, integrante da diretoria do Grupo Positivo, me presenteou com um javali que assei no forno, e para acompanhar fiz um risoto especial, usando além de palmito (açaí) e cogumelos frescos, bacon defumado. Modéstia à parte, foi elogiado, razão pela qual aqui vai a receita para 6 pessoas:

Ingredientes: Meio quilo de arroz arbóreo; dois vidros de palmito e duas fôrmas de cogumelos frescos; um pacote de bacon defumado e um pacote de creme de leite. Sal a gosto, água mineral e uma xícara de azeite de oliva Paganini.

Como preparar: Frite inicialmente o bacon bem picadinho em uma caçarola e deixe-o dourado. Coloque o arroz, misture bem, deixe dar uma refogadinha e ponha a água fervente. Mexa bem. Cuide sempre que o arroz fique bem aguado. Aplique o sal. Quando estiver quase no ponto ponha, por primeiro, o palmito e, uns 10 minutos depois, os cogumelos por cima. Feche a panela e cozinhe por mais 10 minutos. Desligue o fogo e depois de uns dois minutos coloque o creme de leite (o creme não deve ser aplicado com fogo forte, pois vai talhar).

Para acompanhar o prato o sommelier do Bar do Vitor, Eliseu Fernandes, eleito o melhor de Curitiba pela revista Gula, sugere o vinho tinto português Quinta do Crasto, vendido pela distribuidora Vino.

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