Moqueca de garoupa e camarão

Dois quilos de garoupa em postas, sem espinhos; um quilo de camarão rosa, sem casca e sem a tripa (fio preto nas costas do bicho), meio quilo de cebola picada, meio quilo de tomates maduros e cortados em rodelas, um pimentão vermelho picadinho, meia cabeça de alho moído, meia xícara de óleo de milho ou de oliva, meia xícara de alfavaca fresca picadinha, pimenta de cheiro sem sementes, meia garrafa de vinho branco e meio litro de água mineral.

Modo de preparar

Fritar a cebola, o alho e o pimentão em meia xícara de óleo de milho ou de oliva. Depois de refogados, adicionar o tomate e cozinhar por 15 minutos. Colocar o vinho e deixar evaporar uns dois minutos. Colocar inicialmente as postas de garoupa, salgar a gosto e pôr a pimenta e a água.Quando o peixe estiver quase no ponto, acrescentar os camarões inteiros. Quando os camarões, por sua vez, estiverem no ponto, colocar a alfavaca picadinha. Abafar e desligar o fogo.

CARREGANDO :)

Conta o Patrício Caldeira de Andrada que o pe­­­queno Lucas, neto de três anos do casal Wesley – Mânia Emerich, estava encantado com o caminhão que ganhou no Natal. Com o objetivo de fazer uma brincadeira, que era a de propor a troca do caminhão por um carro cuja foto estava estampada num jornal, o seu tio, Dr. Aderbal Cal­deira de Andrada, que é engenheiro mecânico, começou a descrever em detalhes as diferenças entre o carro da foto e o caminhão. Essa conversa polarizou a atenção de todos que estavam na sala, diante das hilariantes e sucessivas alegações do pequeno para não aceitar a troca. Finalmente, o engenheiro demonstrou na prática sua última "cartada" antes de ficar "desarmado". Enrolou o jornal e, batendo-o na mesa, disse:

– Olha, este carro você pode bater que não quebra. O seu caminhão, se bater quebra.

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O pequeno, sem pensar, replicou:

– Se eu bater o caminhão, ele quebra. Mas não rasga, e o seu carro rasga.

Um "passarinho" importante

Em 1960, no governo Moisés Lupion, o jornalista Luiz Fernando Magalhães, apelidado de "Passarinho", assumiu o cargo de redator no Palácio Iguaçu. No seu primeiro dia de trabalho, foi escalado para cobrir a visita do cônsul da Itália, o conde Di San Marzano. O representante da "Velha Bota" foi primeiro ao 4.º andar, no gabinete do secretário do Governo, que era o sr. Raul Viana. O Luiz Fernando entrou junto. O chefe de gabinete era o advogado Jairo Ortiz.

Raul Viana pediu mais uma cadeira para o "Passarinho", que recebeu cafezinho e tudo o mais. Dias depois, o nosso jornalista encontrou-se com o Raul Viana no corredor do Palácio:

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– Você é jornalista, né? Pensei que você fosse o filho do cônsul.