Conta o Nelson L. Penteado Alves, o popular Farofa, que o seu amigo da turma do Manekos Bar, há muitos anos, quando ainda era gerente da Generalli Seguros, deu carona para uma senhora, tarde da noite de garoa curitibana. Perguntou para onde ela queria ir e ouviu:
Trabalho na "manhã tã"!
Ao perguntar onde ficava, ela respondeu que era na Praça Carlos Gomes, ao lado de onde é a Gazeta do Povo.
Era no Manhatam, uma boate da época.
Ouvindo esta história, o advogado Paulo Deaib Ribeiro, que é de Ponta Grossa e um grande contador de causos, disse que um popular conterrâneo, Coronel Cristiano Justus, falava orgulhoso ao retornar de Curitiba, que se hospedava no Hotel "Clima X"
Era no Clímax.
O próprio Farofa então contou que quando seu compadre Trajano Bastos trouxe o velho amigo pescador Arlindo Valentin, da Ilha do Mel, para consultar um médico, passaram na sua casa para levar o Arlindo para jantar em Santa Felicidade. O Arlindo perguntou se o Farofa conhecia um bar chamado "Nóis Travamo".
Não seria o Nostradamus?
O neto do Patrício Como todas as crianças de 2 anos e meio, o neto do dentista Patrício Caldeira de Andrada, Augusto José, estava entusiasmadíssimo à espera do Natal. Um dia, ao sair da escola, entrou no carro empolgado com as músicas que aprendera sobre a data que se aproximava. Sua tia Fernanda perguntou se ele sabia o nome de alguma música. Sem titubear o pequeno falou:
Sei sim tia: psss... quietinhos!
O estilo Naym Conta o Augusto Canto Neto, que, quando era secretário de Obras do Estado, viajavam com ele o Alvaro Richuw, que era diretor financeiro, o Sburo Ito, presidente do Decom, e o jornalista Naym Libos. Diz ele que nas viagens compravam muitas coisas nos armazéns de beira de estrada, isto lá pelos anos de 97.
Numa delas, em Irati, depois das vistorias nas obras, e já de retorno à capital, o Naym propôs que passassem na Anila uma casa de queijos, embutidos e outras especiarias. Canto, Ito, Álvaro e o Naym fizeram várias compras e na hora de pagar, Naym muito prestativo mandou todos pagarem.
Naym chegou perto do caixa, onde estava uma senhora, de cabelos brancos e que até hoje labuta no negócio da família, e perguntou se ele não iria ganhar um queijo, ou um belo desconto por tudo o que os amigos tinham comprado.
Ganhou o queijo e ainda um desconto em suas compras.
Canto garante que Naym tem "estilo de guia turístico".
Tato, o "devagarzinho" Conta o dentista Patrício de Andrada que o Datámes " Tato" Egg foi o centroavante titular do Pobreza Futebol Clube. Sempre que fazia uma jogada errada punha a culpa no vento ou na pedrinha que estava no campo. Porém quando alguém errava tinha sempre uma aula de futebol para dar, invariavelmente cobrando mais velocidade à jogada.
Durante todos esses anos ninguém ousou contestá-lo até que sua netinha, a espertíssima Julia, acabou com sua pose numa só frase. Foi assim:
Quando a pequena estava aprendendo a falar, seu pai, o Tatinho, para provocá-la, chamou-a de Sil.
Eu não sou a mamãe! Respondeu a pequena.
Então você é a Pati
Eu não sou a titia.
Já sei, você é a Lourdes.
Eu não sou a vovó.
Então você é o vô Tato.
Eu não ando devagarzinho...
Outra do Tato Durante o processo do abandono do uso das fraldas, a espeta Júlia, netinha do Dátames " Tato" Egg, muito ouviu dos seus familiares a frase:
Corre, corre para dar tempo! enquanto fazia o trajeto para o banheiro.
Ao perceber seu pai, o Tatinho, entrando no sanitário, a pequena postou-se à frente da porta, e na sua saída e perguntou:
Deu tempo, papai?
Bernardo e o nome do pássaro A professora aposentada Miriam Canestro Mendonça conseguiu reunir seus cinco netos na mansão de um de seus filhos em Florianópolis; entre eles, a Aninha, de 4 anos, que é americana, e o Bernardo, que é "Catarina" e tem 12 anos.
Embora a Aninha fale português e inglês, para ela passarinho sempre é "bird".
Sentada à beira da piscina, a avó resolveu nominar para a Aninha o nome dos passarinhos por espécie.
Olhe aquele ali é um sabiá... aquele é um bem-te-vi... aqueles bem altos são gaivotinhas brancas e aqueles do outro lado as gaivotinhas pretas.
Bernardo contestou imediatamente com seu forte sotaque "catarina":
Eh! Tás "tansinha" vó! Aqueles pretos são urubus...
"Pomada" de aquecimento O dentista curitibano José Luiz Nascimento está estabelecido na cidade de Urussanga (SC). Apaixonado por futebol, é jogador e capitão do time de veteranos do clube que leva o nome da cidade. A praxe entre a maioria dos "craques" veteranos é utilizar no aquecimento pomadas tipo zig, gelol, calminex ou similares. Essas pomadas estão entre os apetrechos de rotina do dr. Zé Luiz, que sempre os empresta, compulsoriamente, aos eternos "esquecidos".
Antes de um jogo contra o time do Armazém, cidade vizinha de Urussanga, o dr. Nascimento chegou mais cedo para arrumar um cano estragado no chuveiro do vestiário e, nesta operação, utilizou a cola Tigre, a qual estava acondicionada num tubo. Chegada a hora do jogo, o tubo da cola, que estava em cima do banco ao lado da maleta do dr. Zé Luiz, foi pego "emprestado" pelos eternos esquecidos e usado como creme massageador.
O seu amigo Patrício Caldeira de Andrada só não contou o "resultado" da massagem.
A coluna é dedicada ao empresário Renato Trombini, destacado diretor do grande grupo empresarial paranaense, que amplia suas atividades com seus filhos Vinícius e Vanessa, com a Reviva Empreendimentos.
Sopa de músculo com batata
Receita para 4 pessoas:Um quilo de músculo de boi picado; 2 litros de água mineral; meio quilo de batata-inglesa fatiada; metade de um repolho pequeno picadinho; dois talos de aipo e um talo de alho poró picados; uma cebola ralada; uma cenoura fatiada, sal e pimenta-do-reino a gosto.
Tempere a carne com sal e doure numa caçarola de ferro com 4 colheres de sopa de óleo de milho. Depois ponha a água fervendo e deixe cozinhar por duas horas (se for panela de pressão, uma hora basta). Aplique os demais ingredientes e deixe mais uns 30 minutos cozinhando em fogo lento. Acerte o sal e aplique a pimenta. Uma broa de centeio acompanha bem e uma taça de vinho tinto melhor ainda.
O importador e expert Raphel Zanetti, diretor da Vino, sugere para acompanhar o prato o vinho tinto argentino Punto Final, um Malbec da safra de 2004.
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