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Milton Cavalcanti, destacado jornalista da imprensa paranaense, foi durante muitos anos assessor do Banco de Desenvolvimento do Paraná (Badep). Na gestão municipal do Lerner, quando foi lançada a Cidade Industrial de Curitiba, a solenidade foi na sede do Badep. Parigot de Souza era o governador e Maurício Schulman o secretário da Fazenda.

Os três, mais o Milton, subiram no mesmo elevador para o salão nobre. Milton notou que os três olhavam-no e trocavam risos discretamente. Lá em cima, tão logo desceu Milton perguntou a um companheiro se tinha alguma coisa errada com ele. Tinha. Era um pente pequeno preso no cabelo. Antes da solenidade, Milton foi penteado pela sua filha Ana Maria, então com uns seis anos – hoje médica homeopata –, que esqueceu o pente na sua cabeça.

Sérgio, o grande pescador

O coronel Sérgio Malucelli, hoje na reserva, ex-interventor em Morretes, além dos cursos de Direito e Administração de Empresas, tem inúmeros cursos ligados à sua função militar: sobrevivência na selva, antiguerrilha etc. E foi baseado nestes últimos cursos, que o Juarez Malucelli, então administrador do Malutrom, fez questão de ser seu companheiro de pesca em Ayolas.

Além de não pegar nada o nosso primo Sérgio conseguiu quebrar uma vara de uma polegada. É que ele levou 45 minutos tentando tirar um peixão. Chegou a imaginar e comentar com o Juarez:

– Deve ser um pintado de uns 30 quilos.

Era um toco de árvore.

Valéria e o cisco no olho

Valéria, filha da Eliane Moro e do marqueteiro João José Werzbitzki, quando tinha 3 anos, queixou-se:

– Mãe estou com um "francisco" (cisco) no olho e estão me saindo uns "milagres" (lágrimas)...

Tulio Vargas, o lambari

Haroldo Leon Peres, da União Democrática Nacional (UDN), e Túlio Vargas, do Partido Democrata Cristão (PDC), eram politicamente rivais no município de Maringá. Numa eleição municipal, em 1961, o candidato a prefeito, apoiado pelo Haroldo, liderava todas as pesquisas.

Certo da vitória, Haroldo descartou um debate na rádio local com o seu rival, por considerá-lo eleitoralmente um insignificante lambari, um peixe pequeno.

Túlio aproveitou a escorregadela do seu oponente e fez toda a campanha em cima da imagem do lambari. Como consequência, virou o placar da eleição e elegeu o seu candidato. Túlio durante muito tempo ficou com o apelido de lambari.

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