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Costela com linguiça

Costela de boi – peça uma ponta de costela cortada em pedaços pequenos e sem o matambre – e cozinhe, preferencialmente, numa panela de ferro. Primeiro dê uma dourada e depois ponha uma cebola branca picadinha, também um pouco dourada, e ponha água fervente aos poucos. Quando cutucar e sentir que a carne está no ponto, ponha a linguiça de sua preferência, doure e depois coloque uma cabeça de alho picadinho. Aí basta dar uma leve dourada e está pronta a costela.

Conta o Irajá, dono da Feira dos Livros Usados, aqui de Curitiba, na Rua Emiliano Perneta, que, entre umas e outras, o papo fluía descontraído e alegremente no Bar do Nilo, em, Guaraqueçaba. Na roda o Irajá, o Fernando do Iate Clube de Antonina, o Charles (fotógrafo em Maceió) e ele, o Chaleira.

A conversa derivou para nossas esperanças e expectativas quanto ao novo presidente e a política "estadunidense".

Chaleira tudo ouvia e nada falava, até que resolveu opinar – atrasado, pois o papo já era outro:

– Sabem que eu simpatizo com este novo presidente negão?

O Fernando perguntou:

– Que negão, Chaleira?

– Este tal de Araque Brama!

"E quando demos por nós, estávamos no Bar do Tico, há três quilômetros do Bar do Nilo... Sem ele, é claro!"

Este é o Chaleira um dos ídolos da bela Guaraqueçaba.

Groff: rápido como um raio

Um cliente entrou na loja de vinhos de Luiz Groff e tirou um sarro:

– Como é que você já está aqui se eu acabei de te ouvir na rádio CBN?

E o Groff repicou:

– É que a luz é mais rápida que o som...

Cachaceiro politicamente correto

O Josimar Vidal de Oliveira, da turma do tênis do Círculo Militar, contou que perto da casa dele havia um bêbado que frequentava um bar, onde ficava incomodando todo mundo, até que um dia foi expulso pelo dono do bar:

– Fora, cachaceiro, e não volte mais aqui.

– Eu vou sair por bem – disse o bêbado –, mas você é um baita analfabeto. Eu não sou cachaceiro, eu sou um alcoólatra. Cachaceiro é quem fabrica cachaça.

Augusto definiu "Quaresma"

Conta o dentista Patrício Caldeira de Andrada que "reunidos em torno de uma mesa de jogar botão, os pequenos colegas do meu neto Augusto, que comemorava seis anos de idade, discutiam o significado da palavra Quaresma, que era o assunto da conversa entre as suas genitoras. Depois de escutar um dos colegas, o João, que achava que Qua­­resma é uma doença, o Augusto complementou:

– É mesmo! E só cura quando a gente come bastante chocolate".

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