Nos velhos tempos era chique oferecer um licor ou um Cinzano às visitas. Foi o que fez dona Santa, esposa do médico Manoel Dória, conhecido como Doutor Dória, quando amigos de União da Vitória e Porto União vieram visitá-lo em Curitiba.
Dona Santa serviu um Cinzano (vermute) e, só depois que as visitas foram embora, notou que ninguém tocara na bebida. Comentou com o Manoel, que fora médico naquelas cidades do Sul do Paraná: "Eu não sabia que esse pessoal não bebia".
Vendramel e a cacofonia
Mário Vendramel foi, durante muito tempo, o nosso Chacrinha. Radialista, consagrou-se como apresentador de programas de rádio e tevê. Num daqueles programas antigos, de auditório, que o Mário comandava na Rádio Clube Paranaense, era comum a distribuição de brindes, como contou o Sérgio M. Molteni.
Um dos patrocinadores era a Papelaria Triunfo e, num dos programas, todos os brindes foram distribuídos, mas a plateia pedia mais. Sem ter o que distribuir, o Vendramel anunciou: "Acabou-se tudo o que a Triunfo deu!"
A rifa de Morretes
A Associação Atlética 31 de Outubro de Morretes, fundada pelo meu amigo Eric Hunzicker, comemorou 45 anos de fundação com uma festa. Houve sorteio de brindes e o primo André Malucelli solicitou ao Eric uma cambuca para colocar os nomes dos participantes. Ele não achou, e trouxe uma panela sem tampa.
"Eric, não dá! Tem de ter tampa, pois o cara vai ver o nome antecipadamente do ganhador", disse o André. "Não precisa! Vou trazer o Osni para sortear", respondeu o Eric.
Osni é cego.
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