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O Hélio Azevedo de Castro, que gerenciou a agência da Caixa Econômica Federal em Morretes, entre 1974 e 1976, contou para o Dílson Pereira que um certo dia ocorreu o falecimento do seu "Totó Porto", que era muito querido e cliente da Caixa e que residia no Porto de Cima, daí um dos apelidos.

Dias depois, Hélio quis saber quanto o Totó Porto havia deixado na conta-poupança, mas como não sabia o seu nome real percorreu a cidade para descobrir o nome do homem. Foi na farmácia do Silo França, foi ao Bar do Luiz, perguntou ao Foed Saliba Smaka e ninguém sabia o nome do Totó.

O mistério acabou tempos depois, quando a viúva apareceu na Caixa com a caderneta e nela constava o nome e sobrenome daquela querida figura.

– E como é o nome dele? Quis saber o Dílson. Resposta do Hélio:

– O nome? Ah, nem lembro mais. Ficou na memória apenas o apelido...

A bronca da dona Elenir – O casal Elenir e Natálio Stica voltava de uma curta temporada nas Termas de Jurema, de carro, e o ex-vereador pisava fundo, lembrando seu passatempo de então, que era correr em carros esportes. Dona Elenir, irritada, pedia para que andasse mais devagar e ele esnobava:

– Não se esqueça de que sou um ótimo piloto! E pisava a 130, 140 por hora, até que um guarda o cercou e pediu carteira e documentos. Sem fazer uso de sua carteira de deputado, entregou os papéis, quando dona Elenir pediu ao guarda:

– Multe! Ele estava mesmo em alta velocidade, se dizendo piloto de corrida. Multe mesmo para ele apreender andar na velocidade permitida e não deixar a gente nervosa.

Só que ao ler o nome do Stica, o policial afirmou:

– A senhora me desculpe, mas o Stica é meu amigo. Pode ir embora, deputado.

Os restaurantes preferidos – Carlos Eduardo Araújo, o Carlão, sócio-proprietário da corretora de commodities Cerealpar, indica alguns de seus restaurantes e pratos preferidos:

1) Ile de France – Camarão na champanhe

2) Lê Réchaud – Foundue de frutas, carnes de frango e iscas de peixe

3) Barolo – Conchiglione de camarão

O níver do Zé Aníbal – Em Ponta Grossa, a terra da minha mãe (Paulina Nadal Moro Malucelli), existe há tempos uma confraria denominada Pontagrossense. Participam dela, entre outros, o nosso colega e cartorário Antonio Carlos Carneiro Neto, o advogado José Aníbal Carneiro, o desembargador Rui de Oliveira, Luiz Mateus de Lima e o brilhante advogado e grande gozador Joaquim Quadros.

Noite dessas, homenagearam o José Aníbal e mandaram fazer um bolo com uma centena de velas, só para brincar com ele, que no dia fazia 59 anos. Depois dos parabéns vieram os discursos e o Joaquim Quadros disse inicialmente que não batia palmas para o aniversariante porque não gostava dele.

Não causou surpresa a afirmativa e sim gargalhadas, pois o dr. Quadros não tem um braço.

Paulo Ribeiro, o técnico – Conta o José Luís Bueno de Andrade, vendedor da Siemens, que o seu amigo, o advogado Paulo Ribeiro, foi escalado como técnico substituto do time das indústrias Wagner, de Ponta Grossa. Antes de uma partida recomendaram que tinha um guri, que era bom de bola e que jogava de lateral e tinha o apelido de Diabinho.

Depois da quarta arrancada pela lateral e de ser desarmado pelo adversário, o lateral-esquerdo do time adversário, Ribeiro chegou pro Diabinho e recomendou:

– Diabinho, dê uma entrada dura no cara, que já te tomou todas as bolas.

Aí o Diabinho contou:

– Não posso! Ele é meu irmão mais velho...

A troca de técnico – Conta o Patrício Caldeira de Andrada que o empresário de turismo Felipe Vítola, que é coxa-branca, tem lutado bastante para motivar o seu filho, Pedro Miguel, que tem 6 anos de idade, a continuar torcendo pelo Coxa. O grande problema é que os avós do Pedro Miguel, Miguel e Lígia Riechi, bem como sua tia Natasha, são "atleticanos de carteirinha" e "puxam a sardinha para a sua brasa".

Dias atrás, o Felipe incentivou o Pedro Miguel contando-lhe uma novidade:

– Agora, o nosso time vai melhorar. Trocamos o técnico!

E escutou como resposta:

– Pai! Só trocaram o técnico? Não vai adiantar nada; tem que trocar é o presidente...

A coluna é dedicada ao empresário José Lins e Souza pela feliz iniciativa de homenagear, na Confraria Mesa Real, o João de Pasquale, que, além de ter sido dono do famoso Bar do Pasquale, foi também cronista esportivo e um amigo estimado de todos.

Paleta de Cordeiro à moda de Évora

Évora é uma cidade portuguesa, metrópole do Alentejo, berço da presente receita, praticada pelo chef Tarciso Lopes, do Pestana Curitiba Hotel.

Ingredientes para 4 pessoas:Uma paleta de cordeiro desossada; 500 ml de vinho branco de boa qualidade; 12 dentes de alho amassados; banha de porco ou manteiga; uma folha de louro; um ramo de tomilho; um ramo de alecrim; páprica doce a gosto; sal a gosto; pimenta moída a gosto e salsa lisa a gosto.

Confecção:Limpa-se a paleta do cordeiro e desossa-se fazendo uma manta. Faz-se uma mistura com todos os temperos: banha, alho, sal, salsa, páprica e a pimenta-do-reino. Unta-se toda a manta de carne com esse preparo. Rega-se muito bem com o vinho e deixa-se marinar para o dia seguinte. No dia seguinte, leva-se a coser ao forno numa caçarola, em temperatura média de 160 graus até que fique bem macia. Rega-se, de vez em quando, com o vinho branco. Quando o cordeiro estiver bem assado, corta-se em pedaços pequenos e dispõem-se na própria caçarola, acompanhado de batatas miúdas assadas ou grão-de-bico cozido.

Para acompanhar, o meu dileto amigo Nelson de Souza, diretor de redação da Gazeta do Povo, recomenda beber o tinto português Quinta do Valdoeiro, safra de 2005.

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