O Juca, meu primo já falecido, tão logo formou-se farmacêutico foi morar em Cândido de Abreu. Juca sempre contava sobre um caboclo que chegou à farmácia e pediu um remédio para reumatismo no joelho. Juca deu-lhe algumas ampolas para o mal.
Dias depois, o homem voltou completamente manco.
O que houve? Não melhorou? - indagou o Juca.O cliente arregaçou a perna da calça e mostrou o joelho inchado e todo encaroçado.
O homem mandava sua esposa aplicar as injeções direto no joelho.
O conselho do Ernani BuchmannO publicitário e cronista Ernani Buchmann tempos atrás foi fazer uma palestra para alunos de Comunicação. No final, uma estudante pediu que ele indicasse alguém a quem ela pudesse apresentar o seu projeto de inclusão digital. Ernani, na falta de alguém mais indicado, não teve dúvidas: indicou o médico urologista Júlio Gomel porque, segundo ele, ninguém conhece mais de "inclusão" digital que ele.
Coisa estranha ...
Nosso amigo proseador Nelson Penteado, o Farofa, contou que o conhecido professor de história da arte e artista plástico Sérgio Kirdzjey chegou tarde da noite no Rio de Janeiro, com a sua esposa, Sandra, e logo foram para uma mesinha de bar em Copacabana. Esfregando as mãos, Sérgio pediu ao garçom;
Por favor, uma caipirinha de steinhaeger dupla, com bastante gelo!
O garçom, com ar profissional, levantou o indicador e disse:
Já ouvi falar disso...
O esquecimento do avô da Laryssa
Conta o Patrício Caldeira de Andrada que, acometido de um AVC que lhe deixou sequelas motoras, o militar controlador de voo aposentado Dinei Andruski está forte graças à sua persistência e a um intensivo programa de fisioterapia. Porém, por força das circunstâncias, ainda está acamado. Acostumada com esse quadro, a pequena Laryssa, sua netinha de 3 anos, admirou-se quando lhe mostraram o vídeo do casamento de sua mãe, que aconteceu dias antes da doença do avô. Quando a a pequena a viu entrando na Igreja de braços dados com o avô, que caminhava esbelto e garboso, exclamou:
"Olha! O vô esqueceu a cama em casa".