Camarões grelhados
Um quilo de camarões brancos grandes, 100 gramas de manteiga sem sal, uma xícara de óleo de oliva Paganini, suco de dois limões, duas cebolas roxas e seis dentes de alho picadinhos, uma colher de chá de sal, pimenta de cheiro, malagueta ou do reino moída, meia xícara de salsa picada e dois limões partidos em quatro pedaços.
Descasque os camarões e retire as tripas (aquele fio escuro do dorso) usando uma faca bem afiada ou até mesmo uma gilete. Numa caçarola rasa coloque o azeite e derreta a manteiga em fogo brando. Coloque a cebola roxa, o alho, o suco de limão, o sal e a pimenta. Misture bem, coloque os camarões escorridos na grelha e doure-os dos dois lados. Ponha-os numa travessa e espalhe o molho e a salsinha por cima. Sirva com os pedaços de limão, com a salada preferida e um bom vinho (sugiro um Márquez de Borba branco).
Numa roda de amigos, o sempre bem falante Pedro Dallariva se gabava dizendo ser um "mestre no jogo de caxeta". Fazendo parte da roda estava o Geraldo Bolda, que é um "mestre em gozação". O Bolda então convidou um grupo de amigos para um aperitivo, todos "especialistas" nesse jogo. Antes do Pedro chegar, combinaram que diriam a ele que ninguém ali sabia jogar o tal jogo e que pediriam ao Dallariva as devidas explicações. Depois da "aula teórica" veio uma rodada "de aula prática" ambas cheias de requintes e, finalmente, uma rodada para valer, na qual o dedicado "professor" levou uma estrondosa e "inexplicável" derrota.
A confusão do Matheus
Ao se assustar com o estrondo provocado por um raio, o meu neto Matheus, de 2 anos, correu para o colo da sua mãe, perguntando:
Que é isso?
Acalmando o filho, a mãe Fernanda disse:
É o São Pedro lavando o céu.
Com certeza o pequeno confundiu São Pedro com o seu primo Pedro. Logo em seguida novo raio, novo susto e nova pergunta:
A tia Paty (referindo-se à mãe do Pedro) também tá lavando o céu?"
O raiban do professor Talamine
Depois de semanas de chuva, finalmente amanheceu um dia ensolarado. De bem com a vida, o professor Sérgio Roberto Talamini Monteiro deixou seu carro num estacionamento do centro, colocou seu vistoso óculos escuro "tipo Rayban" para proteger-se dos raios solares e foi cumprir sua rotina. Não demorou para perceber que a maioria das pessoas o olhava esboçando um sorriso, que sempre era correspondido com um discreto e simpático bom dia pelo educado professor. Deveres rotineiros cumpridos e "se achando", o mestre voltou ao estacionamento. Ao entrar no carro encontrou uma das lentes escuras do seu "Rayban" caída no assento. Ao olhar-se no espelho entendeu por que havia feito tanto "sucesso".
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