Em 1985, com a morte do presidente Tancredo Neves, o então diretor da Rádio Independência, Gilberto Fontoura, mandou uma equipe para São Paulo com o Jotapê à frente. Três e trinta da madrugada, Jotapê viu um grupo de romeiros cantando uma música sacra e imediatamente ligou seu pequeno gravador. No programa do Luiz Carlos Martins, ainda pela manhã, deu as notícias de lá, e usou a fita dos cânticos como fundo. Quando a música acabou, Luiz Carlos pediu que Jotapê continuasse com ela, mas o repórter anunciou:
"Luiz Carlos, a fita acabou..."
As galinhas do Vicente Malucelli
Vicente, da primeira geração dos Malucelli nascida em Morretes, fixou-se em Palmeira (PR), junto com seus irmãos, pelos idos de 1920, onde compraram uma serraria. Ele era apaixonado pela horticultura e mantinha no quintal uma horta, sempre bem cuidada por um agregado de nome João, que trabalhou durante uns 50 anos cuidando das verduras.
Um dia, o Seu Vicente viu algumas galinhas beliscando as verduras e ciscando os canteiros. Recomendou ao João que não deixasse mais as galinhas ciscar nos canteiros. João, que tinha Seu Vicente no céu, obedeceu!
No dia seguinte, o chefe viu as galinhas "pisando em ovos" e caindo seguidamente. Foi ver de perto. O João, obediente, tinha cortado os dedos dos galináceos atrevidos.
Borrifaram o prefeito Iberê
Nos velhos tempos, Maneco Dória, Antonio Ceci, Cidalgo Chinasso, Altair Barranco e Jovir Parolim formavam uma turma de amargar. Entre tantas que aprontaram, uma foi no casamento do Filatrio Malucelli, o Tota.
Contou o Dória que era moda jogar um pouco de talco nos convidados, que dava sorte. Era o general Iberê de Matos prefeito de Curitiba na época. Ceci foi o encarregado de premiar o alcaide, só que não imaginava que o Dória desatarraxara a tampa da lata de talco; em vez de espargir um pouco, o Ceci forrou o paletó do prefeito. Para sua sorte, o general Iberê era um homem bem-humorado.Dê sua opinião
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