Encontre matérias e conteúdos da Gazeta do Povo
Coluna do Malu

Lerner e Algaci: um susto

Na famosa campanha dos 12 dias, Algaci Túlio cedeu a vaga para Lerner, que acabou vencendo Maurício Fruet.

Algaci arregaçou as mangas e foi à luta. Com grande penetração nos bairros, circulou com Jaime Lerner por toda a parte.

Uma manhã, levou Lerner para uma visita lá no fundão de um bairro.

Encontrou com um sujeito com uma marreta e um Fusca meio desmontado.

– Olá, companheiro! – saudou o Algaci com seu jeito furão.

– Você conhece este homem aqui? – mostrou o Jaime Lerner.

O cidadão, de cara meio fechada, respondeu:

– Ele (Lerner) eu não conheço, mas você eu conheço muito bem!

Ante a surpresa do Algaci e antes que ele dissesse qualquer coisa, arrematou:

– Você me botou na cadeia, seu safado!

Dias antes, Algaci tinha denunciado um desmanche de carros roubados em seu programa de rádio e a polícia tinha "encanado" o dito cujo, agora, vis-à-vis com Algaci e Jaime.

Saíram de fininho e rápido.

O louco que não era tão louco – A prefeitura de Guarapuava tinha um motorista de ambulância apelidado de "Jabuti". Volta e meia vinha para Curitiba trazer doentes para ser internados.

Uma vez, encarregaram-no de conduzir um louco. Mas era um louco conhecido. Tido e havido como boa gente, e ainda amigo do "Jabuti" de longo tempo.

Era um dia de forte calor, o "louco", lá atrás na ambulância, propôs:

– Jabuti, vamos matar a sede com uma cervejinha gelada?

O Jabuti, que também gostava de uma loira suada, topou na hora. Tomaram algumas e Jabuti sentiu sono, pois, dobrando o serviço, não dormia há várias horas.

O seu amigo louco sugeriu:

– Vá dormir lá atrás que eu vou dirigindo!

Jabuti também topou. E veio até o "Adauto Botelho", dormindo confortavelmente.

O "louco", que não era tão louco assim, internou o Jabuti, e se mandou com a ambulância para Guarapuava.

Ivan, Mitch e o fogão – O ex-goleiro do Atlético Ivan Pereira é amigo do Miahi Nicolae (falecido recentemente), um romeno boa gente, cozinheiro de primeira. Seu apelido "Mitch Boy".

Nos tempos duros de seu começo de vida em Curitiba, estava montando sua casa. Mas faltava o fogão. Ivan contou que tinha um sobressalente em casa. Tramaram para retirar o fogão sem Dona Edi, mãe do Ivan, saber.

Nessa época, Ivan morava com a mãe na Rua Pasteur, quase esquina da Iguaçu. E lá morava também a avó do Ivan, Dona Leonor, na época com 94 anos e muito lúcida.

O fogão estava na garagem dos fundos. Enquanto Ivan distraía dona Edi, Mitch carregou o fogão para uma Kombi estacionada na frente.

Mas Dona Leonor, atenta, quis ajudar e gritou:

– Ivan! Não esqueça o botijão!O vale do Coelho Jr. – O jornalista Coelho Júnior – Manoel – trabalhava no jornal O Estado do Paraná e tinha por costume pedir, semanalmente, um vale de 20 cruzeiros.

O tesoureiro era Humberto Saporiti que implicava com a pequena pedida do Coelho Jr. E oferecia 100. O jornalista recusava educadamente e levava seus vintões.

Numas férias do Saporiti, ficou no seu lugar o Josias Marquesi, um ex-meia-direita do Atlético, conhecido como "La Fiera".

Coelho Jr. chegou e pediu o tradicional: 20 cruzeiros.

Josias Marquesi respondeu:

– A caixa está exaurida!

Provocou o seguinte comentário do Coelho Jr.:

– Opa! Parece que estou pegando um vale na Academia Brasileira de Letras!

Sem sapato e sem cueca? – Um conhecido empresário curitibano, já sessentão, ficou viúvo. Casou em seguida com uma viúva cinqüentona.

Mesmo assim pulava a cerca. Até que uma tarde, numa casinha pelos lados da Vila Hauer, bateu com as dez, "namorando" uma trintona.

Os filhos, que não morriam de amores pela madrasta, "armaram tudo", ou quase tudo.

Para todos os efeitos, o "velho" morreu na rua, guiando.

Levaram-no para casa, contaram detalhadamente para a viúva. Escolada, viva, foi perguntando enquanto os enteados vestiam o pai.

Ela ainda perguntou:

– Morreu na rua, né?

– É, morreu na rua! Teve um infarto fulminante – respondeu um deles.

– Mas sem sapatos e sem cueca? – arrematou a viúva, que tinha observado cada detalhe da troca de roupas do distinto falecido marido.

Macarrão com berinjela

Ingredientes:450 gramas de macarrão penne; 500 gramas de polpa de tomate; 2 berinjelas; 2 dentes de alho; 1 pimentão vermelho; meia xícara de salsa picada; meia xícara de azeite de oliva; meia cebola; 2 colheres de sopa de ricota; 1 colher de chá de sal e meia colher de chá de pimenta.

Modo de preparo:Pique a cebola; amasse o alho com as mãos; corte a berinjela em pequenos cubos; coloque metade do azeite numa panela; leve ao fogo e acrescente o alho; deixe fritar por alguns segundos e retire o alho; na mesma panela frite a berinjela por 5 minutos.

Em outra panela vai ser feito o molho:

Coloque metade do azeite, o que sobrou do alho e a cebola, frite rapidamente e acrescente a polpa de tomate, deixe no fogo por 10 minutos, misture o sal e a pimenta. O molho está pronto.

Numa panela prepare o macarrão, que não deve ficar muito mole.

Reaqueça a berinjela, misture o macarrão, coloque num prato e decore com pedaços de pimentão vermelho, salsa e ricota.

A coluna é dedicada ao prezado amigo e estimado empresário Luiz César Mansur Buffara.

Use este espaço apenas para a comunicação de erros

Principais Manchetes

Receba nossas notícias NO CELULAR

WhatsappTelegram

WHATSAPP: As regras de privacidade dos grupos são definidas pelo WhatsApp. Ao entrar, seu número pode ser visto por outros integrantes do grupo.