Ossobuco à milanesa

Ossobuco é carne de músculo da perna do boi com o osso que tem o tutano. É um dos pratos básicos da Itália e ideal para um guisado para se comer com massas. É uma das receitas publicadas no Cardápio Europeu, editado pela companhia aérea KLM.

Porção para 4 pessoas: 4 fatias de perna de boi com 5 cm de espessura, farinha de trigo, 50 g de manteiga, 1 cebola bem picada, 1 cálice de vinho branco seco, 1 lata de tomates italianos, meio copo de caldo de carne, sal, pimenta moída na hora, 1 dente de alho bem picado, 1 maço de salsa picada, casca ralada de meio limão.

Modo de preparar: seque a carne com papel de cozinha e passe pela farinha. Frite sobre o fogo regular, até dourar bem. Junte a cebola nos últimos 5 minutos e frite. Adicione o vinho, os tomates escorridos e picados e o caldo de carne. Tempere com sal e pimenta, tampe a panela e cozinhe durante 1 hora e meia sobre fogo baixo. Regue carne com o molho regularmente. Misture o alho com a salsa e a casca de limão ralada – esta mistura se chama gremolata – e adicione à carne. Refogue por mais 10 minutos. Na Itália este prato é servido com Risotto alla milanese. Tome o vinho tinto italiano da Puglia Luccarelli Primitivo di Manduria, que provei e gostei muito.

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O prédio histórico do Paço Municipal, na Praça Generoso Marques – que está sendo restaurado agora –, sempre teve problemas de infiltração de água, como conta o engenheiro civil Araken José do Valle Padilha. No início de março de 1984 chovia muito em Curitiba e a situação se agravara.

Calhas e condutores da água da chuva para as galerias pluviais viviam entupidos. O Araken, engenheiro da extinta Emopar (Empresa de Obras Públicas do Paraná), foi verificar "in loco" o entupimento. O condutor tinha um furo e a água vazava na parede lateral esquerda do prédio (visto de frente), onde tem uma estátua em forma de rosto incrustada na parede.

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Passados alguns minutos, duas senhoras se aproximaram e começaram a dizer que a figura estava chorando. Uma delas chegou até a se benzer. Mais curiosos foram se aproximando e o Araken, fazendo suas anotações, ficou indiferente à aproximação de mais e mais pessoas. Quando ouviu que era um "milagre", se assustou e se apressou em informar que se tratava de um vazamento do condutor e a água escorria pelo olhos. Deu toda a explicação técnica, mas tinha gente querendo que fosse "milagre" mesmo.

Araken deu a ordem de serviço e saiu de fininho...

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O forró dos craques – Tempo desses, esteve em Curitiba o ex-craque do Atlético Paranaense Celso, que mora hoje em Fortaleza. Ele já foi campeão pelo Porto, em Portugal.

Celso visitou o presidente do JMalucelli, Juarez Malucelli, a quem contou uma hilariante passagem quando atuava no time do Fortaleza. Foram jogar em Maceió, onde obtiveram uma difícil vitória. Em face do bom resultado, conseguiram as benesses do treinador e tiveram licença para sair à noite, tomar umas cervejinhas e ficar até a uma da manhã, quando deveriam voltar ao hotel.

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Sugestionados pelo massagista, que alegou que tinha visto uma casa noturna chamada Forró do Gerson, e que era perto do hotel, foram até lá a pé, mas o que encontraram foi uma loja com um letreiro estampado na fachada:

– Forro e Gesso.

Duas boas iniciativas – Pedro Correa Oliveira, da importadora Porto a Porto, e o dono do Bar do Vitor, Francisco Urban, tiveram duas iniciativas que por certo farão sucesso. Pedro importou de Portugal bolinhos de bacalhau que podem ser fritos ou assados mesmo congelados.

E o Urban está para lançar vários pratos de frutos do mar, feitos no seu restaurante, congelados em embalagens para viagem.

Fui convidado a testar as novidades e aprovei inteiramente pela praticidade de ambos. Nota 10.

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Os restaurantes preferidos – O advogado Luiz Teófilo Mansur Assad, especialista em contratos de seguro, indica alguns dos que freqüenta, assegurando que Curitiba possui inúmeros bons restaurantes:

1 – La Pasta Gialla – Costeletas de cordeiro e risoto de limão siciliano.

2 – Barolo – Conchiglia com molho de camarão

3 – Mangiare Felice – Cabrito desossado, brócolis e batatas coradas

O novo "Nerso" – O empresário do ramo gráfico Fernando Mello, tempos atrás, foi com alguns clientes almoçar no restaurante do estacionamento Springer, no Batel.

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Quando foi se servir, foi assediado por um rapaz que indagou:

– Onde você está fazendo "show"?

E ele respondeu:

– No Guairá.

Explica-se: Fernando não é só parecido fisicamente como imita com perfeição o famoso personagem da televisão "Nerso da Capetinga".

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O orientador Guido – Uma turma de pescadores integrada por Luiz Mansur Assad, Vilmar Abreu, Sergio Hey, Eric Junzicker e Guido Chioca, que seguidamente se reúnem nos fins de semana para "tentar" pescar, foi recentemente para Garuva.

Na ida, pela manhã, passaram por um aglomerado de pessoas, carros da polícia e ambulância, que atendiam um motociclista que fora atropelado.

Mais tarde, Guido recebeu um telefonema de outro companheiro que queria saber onde estavam pois também queria pescar. E na frente da turma, que é sarrista, contou que depois que passasse pelo local do acidente, onde o motoqueiro estava sendo atendido, virasse a esquerda na primeira entrada de uma estrada macadamizada.

A turma pegou no seu pé, pois já tinham se passado 6 horas do acidente. Guido humildemente aceitou a gozação.

Homenagem ao Siri – Nos anos 60, o time de basquete do Clube Doze de Agosto de Florianópolis era uma máquina de ganhar títulos contra os melhores times do Brasil. Recentemente foi realizada a festa do cinqüentenário das conquistas onde foi exposta uma reprodução de uma foto daquela época, como conta o Patrício Caldeira de Andrada. Nela estavam identificados, com seus nomes, todos os craques.

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O principal destaque daquele quinteto, o invocado Romualdo C. de Andrada, até hoje conhecido pela alcunha de Siri, devido à semelhança da sua postura com a do crustáceo que tem as garras sempre em estado de alerta. Propositadamente, a frase "elemento desconhecido" foi inserida no lugar onde deveria estar o nome do Romualdo na dita foto. A brincadeira foi um sucesso. Ao deparar-se com a frase, o Siri, pálido e gaguejando, deu um show de contestação digno do seu apelido.

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- A coluna é dedicada ao "restaurateur" Eber Fernandes, destacado e criativo curitibano proprietário dos restaurantes Terra Madre, Padrino e Sale Peppe.