Em agosto de 1997, Helmuth Kampmann, que lidava com material de construção, e o Eduardo Vaz Pinto, do ramo de confecções, estavam em Frankfurt a negócios. Naquela cidade alugaram um carro e foram para Munique ver uma feira. À noite se hospedaram num hotel e deixaram o carro na rua.
Na manhã seguinte, encontraram um bilhete preso no limpador do para-brisa, que dizia:
Me ligue, Hans! e o número de um telefone.
Helmuth não entendeu e o Eduardo ainda brincou:
Deve ser de um "bicha".
E jogaram o bilhete fora. Foram visitar o museu da BMW ainda em Munique e só aí notaram que o carro estava batido na frente. Chamaram a polícia e tiveram de pagar a franquia do seguro que ficou em 400 marcos.
O bilhete, só depois é que se tocaram, era do causador do estrago.
Letícia e o Cristo
Letícia é filha da Lisiane e neta do Áureo Alvis, dono do supermercado Bigfesta, e foi com o avô assistir em Rodeio (SC) a uma peça sobre a Paixão de Jesus Cristo.
Depois da apresentação, o ator foi cumprimentá-los e perguntou para a menina:
Você gostou da encenação?
A Letícia então perguntou:
Você não tinha que subir ao céu?
Um telegrama complicado
Conta a Maria Cecília Nassif, esposa do doutor Bezede, que em sua cidade natal, Jaguariaíva, o major Afonso Ribas viajou de trem a negócios para Curitiba. Logo que chegou, mandou um telegrama curioso para sua esposa:
Nhá Zinha. Sigo amanhã. Talvez não vá.
Problemas com a tradução
Conta o dentista Patrício Caldeira de Andrada que " logo que desembarcou em Los Angeles, para onde foi acompanhando uma excursão que assistiu à Copa do Mundo de 1994, o bamerindiano Ney Bastos foi ao banheiro. Ao sair, foi repreendido pelo sr. Antonio Zanini, então diretor do Bamerindus, e responsável pelo grupo:
Tá maluco, cara? Entrou no banheiro das mulheres.
Não tô maluco não, seu Zanini, o senhor é que precisa reciclar seu inglês. Olha lá: a placa na porta "WOMEN que, traduzido para o português, quer dizer "u homem".
Barontini e a fila
O italiano Carlo Barontini, arquiteto, pai da Nini Barontini, dona da galeria de arte do mesmo nome, era simpatizante do regime que imperava na Itália, o fascismo.
Logo depois da Segunda Grande Guerra, Lourenço Mourão e uma turma de colegas do Colégio Santa Maria desceram a Rua 15 e foram até a esquina da Rua Ébano Pereira apanhar o ônibus da Cia. Força e Luz, defronte à Confeitaria Haia. A fila era enorme, mas o Carlo não teve paciência e furou a fila. Todo mundo gritou:
Olha a fila!
E ele, já aboletado no ônibus, botou a cabeça pra fora e berrou:
Democracia porca!