Mocotó capixaba
A receita é do Marcos Alencar, publicitário em Vitória, e serve 4 pessoas:
Quatro mocotós, salsa, cebolinha, azeite, uma xícara de azeitonas pretas sem caroço e sal a gosto.
Modo de fazer:
Limpe bem o mocotó e coloque-os para cozinhar na pressão, com um pouco de sal. Em outra panela coloque azeite, tomate, cebola, salsa, um pouco de colorau e as azeitonas. Prove o sal e acrescente o mocotó já cozido. Ferva por alguns minutos. Em seguida pegue cinco pães de sal cortados em fatias não muito finas e frite no azeite e alho. Forre o fundo de um pirex com os pães e derrame o mocotó aquecido por cima. Sirva imediatamente.
No seu primeiro governo, Ney Braga enfrentou um início difícil, o Tesouro sem recursos, com a economia paranaense dependendo demais do café. Na época, recebeu insistentes pedidos de ajuda de uma autoridade religiosa do Norte do Paraná para uma entidade filantrópica. Foi postergando o quanto pôde o pedido até que se rendeu aos argumentos de que as criancinhas estavam passando fome.
Mandou o secretário da Fazenda fazer a doação, apesar de todas as dificuldades de caixa. No mesmo fim de tarde em que a secretaria liberou a grana, o Celso Sabóia, então presidente do Banestado, passou pelo Palácio Iguaçu para o bate-papo informal que era comum entre a equipe do governador. Depois dos assuntos oficiais, Sabóia comentou que o "fulano de tal", a autoridade religiosa acima descrita, havia feito uma grande aplicação no banco, como "pessoa física".
Ney soltou um sonoro "fdp" e xingou: Está aplicando o meu dinheiro!
Era o mesmíssimo valor doado pelo governo para a tal instituição de caridade.
Vinho importado
Dias antes do Natal, o arquiteto Levi Mendonça foi ao supermercado acompanhado da sua esposa, a Miriam. Ao passar pela seção de bebidas, lembrou que só tinha um garrafão de vinho em casa e pensou em "reforçar" a adega. Mas se surpreendeu com o aumento de preço repentino dos importados, entre eles o seu predileto, que é o vinho português da marca Periquita. Ao constatar o que achou um absurdo, dirigiu-se à Miriam, exclamando em tom alto a sua indignação:
Por este preço só a Periquita que tenho lá em casa me basta.
Quem conta esta é o dentista Patrício Caldeira de Andrada.
O prédio mais curto
Quando o empresário Alceu Vezozzo comprou do sr. Arnaldo Camargo o Hotel Iguaçu e o prédio inteiro, pôs em dúvida o número de andares anunciado:
"Seo" Arnaldo, o prédio tem um andar a menos!
Não é possível, vamos lá fora contar.
Foram. O "seo" Arnaldo chamou um menino que passava e pediu que contasse também.
É, Alceu, você tem razão: falta um andar mesmo. Mas pelo preço, tão barato, não faz diferença, não é?
Preço da venda: US$ 1 milhão, como conta o empresário Luiz Renato Ribas.