Caponata de berinjela
No último jantar da Confraria Mesa Real, liderada pelo empresário José Luís Lins e Souza, o Zeca Diabo, o chef Ivo Arthur, além da deliciosa paella, serviu como aperitivo a caponata de berinjela. Fez tanto sucesso que pedi a receita. Ele botou no papel e me mandou.
Ingredientes para 6 porções:
Uma berinjela média de 300 gramas; duas cebolas médias (200g), uma cabeça de alho; meia xícara de óleo de canola (120ml); meia xícara de azeite de oliva (120ml); sal e pimenta do reino a gosto; meia colher de sopa de orégano; uma colher de sopa de passas, uma colher de sopa de azeitonas verdes picadas; meia colher de sopa de alcaparras; duas colheres de sopa de pimentão vermelho picado e uma dose de conhaque (opcional).
Modo do preparo:
Corte as cebolas em pedaços graúdos, o alho em fatias e a berinjela, com a casca, em cubinhos. Reserve a berinjela em um recipiente com água e sal. Em uma panela fria, coloque a cebola, o óleo, o azeite de oliva e o alho. Leve ao fogo médio e refogue. Quando as cebolas ficarem transparentes, adicione a berinjela escorrida e refogue mais um pouco. Acrescente as azeitonas fatiadas, as alcaparras, o orégano, as passas e o pimentão picado. Tempere a gosto, mexendo sempre. Flambe com conhaque e misture bem. Sirva como aperitivo, quente ou fria, com torradinhas. Ivo sugere, como opção, preparar a caponata com as beringelas sem cascas.
Perguntei ao internacional Luiz Groff a origem da palavra caponata e ele garantiu que é um prato da Sicília.
Conta o ex-deputado Luizito Malucelli que o Luiz Fanchin Jr., quando veio servir o Exército, no CPOR de Curitiba, fazia sucesso nas chegadas a Piraí do Sul, ainda fardado, principalmente pela repercussão entre as meninas. Entre os companheiros de farda tinha o Magnus Kaminski, proprietário da Joalheria Pérola, que tocava violino; Paulo Persegani, engenheiro, hoje aposentado, que tocava cavaquinho; Nelson Borges, advogado no Norte Pioneiro, que tocava violão e ele, o Fanchin, que dedilhava o acordeão.
Nos fins de semana se reuniam para fazer serenata às filhas dos militares que eram seus instrutores. Alguns apenas agradeciam, outros davam broncas, mas tinha, entretanto, o sargento Wilson, a quem chamavam de "papai". Quando a serenata era na sua casa, ele logo acendia a luz e, antes de terminarem, convidava os seresteiros para entrar, tendo a família já preparado uma lauta mesa com aquele café da madrugada.
Mulheres viajadas Conta o Luiz Fanchin Junior que as irmãs Nenê e Luizita Mossurunga costumavam jogar baralho numa roda de mulheres da elite curitibana, entre elas algumas vindas de Piraí do Sul. Gostavam de contar as peripécias das viagens que faziam. A que menos tinha viajado conhecia mais de dez países. A Nenê contava que tinha viajado para Egito, Grécia, Estados Unidos, etc, mas que ainda não tinha conseguido conhecer a Austrália. Perguntaram então à Luizita aquela atleticana roxa que premiava o melhor jogador com um frango assado sobre suas viagens. Ela respondeu:
Sim, viajei muito. Conheço Jaguariaíva, Castro, Ponta Grossa, Monte Alegre, Tijuco Preto, Espalha Brasa e por aí a fora.
O pândego nordestino Conta o dentista Patrício Caldeira de Andrada que "o ronco e a apnéia obstrutiva são duas disfunções que estão incluídas entre aquelas que causam distúrbios no sono e que atualmente técnicas utilizadas por odontólogos são de grande valia como complemento no tratamento dessas anomalias, uma vez que se consegue trabalhar para reposicionar a musculatura causadora dos distúrbios com a utilização de aparelhos intra-orais". Com a indicação para realizar esse tipo de tratamento, procurou-o um cidadão nordestino. Durante a anamnese (aquela série de perguntas que o pessoal que atua na área da saúde faz ao paciente com o intuito de chegar a um diagnóstico), perguntado se estava fazendo algum outro tipo de tratamento médico, o pândego nordestino saiu-se com esta:
Olha, doutor, estou fazendo um tour pelos consultórios médicos de Curitiba. Somente hoje já fui ao oculista, ao otorrino, ao cirurgião que me colocou uma tela para corrigir uma hérnia umbilical, estou aqui no dentista e ainda vou ao urologista para saber como vai a operação que fiz na próstata.
Se fosse na minha terra, o sujeito poderia dizer: "Hoje já tratei dozóios, dozouvidos, dozumbigo, dazorra que faço ao dormir e agora vou sair daqui para tratar dozovos."
O olho do Mateus Mateus, um dos meus 14 netos, teve uma trombada com uma cadeira de balanço num dos fins de semana que passou em Morretes. O olho, além de ficar todo roxo, inchou e fechou totalmente. Por conta do corte, precisou levar alguns pontos.
Por orientação do médico, a minha nora Lara quis aplicar gelo, para eliminar o inchaço, mas ele recusou, dizendo para a mãe:
Deixe assim pois quero mostrar para meus amigos lá da escola (é a Gente Alegre).
O signo do Mansur Um grupo que se reúne toda terça-feira na Confraria do Celso Macedo discutia o "sobrenatural" e o advogado Luiz Teófilo Mansur Assad opinou que o signo tem muito a ver com a personalidade e o comportamento da pessoa. Um dos amigos perguntou:
Mansur, de que signo você é?
Eu era de Câncer! Agora mudei para Capricórnio, que é mais romântico.
E um dos amigos, ingenuamente, indagou:
Como você conseguiu isso?
Restaram algumas risadas discretas.
As uvas para o José Richa No tempo em que José Richa era governador, o dono da Casa Lord, de Londrina, seu patrício Youb, tinha uma chácara onde plantava frutas, especialmente uva do tipo Itália.
Sempre que comprava alguma coisa dos representantes comerciais, Youb "empurrava" suas frutas. Uma vez vendeu duas caixas de uvas para os representantes Amauri Motta e Ciro Mansur, que moravam em Curitiba.
Como os dois viriam direto para Curitiba, seu Youb pediu que trouxessem ao Richa duas caixas de uvas. Deu um número de telefone e disse que alguém iria apanhá-las para entregar ao governador. Na metade da viagem, curiosos, os representantes abriram as caixas destinadas ao Richa e constataram que as uvas eram graúdas, da melhor qualidade, em contraste com as suas miúdas e sem muito boa aparência. Acharam desaforo do patrício e trocaram as caixas.
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- A coluna de hoje é em homenagem à Servopa, que recentemente recebeu o prêmio Importados TOP 5, da Volkswagen Imports, em Dubai, nos Emirados Árabes, onde foi representada pelo estimado e eficiente diretor Marco Rossi. A Servopa foi reconhecida como a revenda com maior número de vendas de veículos nacionais no Sul do Brasil.
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