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Receita

Tainha frita

Tainha, por ser um peixe especial, não precisa de muito tempero. Essa receita aprendi em Florianópolis com a minha irmã Maria Helena, mãe do Chef Fedoca.

Compre a tainha eviscerada, sem cabeça e sem barbatanas. Corte em postas em pedaços com dois dedos, mais ou menos, de largura. Misture sal com farinha de mandioca branca e borrife os pedaços com a mistura. Frite numa frigideira um pouco alta com óleo de milho em fogo baixo, dos dois lados. Use suco de limão, se gostar, depois de pronta a fritura.

O doutor já me operou duas vezes (stent e marcapasso CDI) e me atendeu em várias ocasiões. Numa delas, um sábado, lá pelas 22 horas, senti uma dor no peito e meus filhos me levaram para o Hospital Cardiológico Constantini. Fui atendido e já bem consciente, tempos depois, entrou na sala o médico do meu coração, o famoso cardiologista que faz conferências em várias partes do mundo. E não poupou: "Você não tem jeito mesmo. Estava vendo um filme com a minha esposa e recebi um aviso do hospital que você estava aqui. Vejo que você está bem e tenha certeza de uma coisa: quando você morrer, eu não vou ao seu enterro!"

E o Malu responde: "Pois sabia que eu sou eternamente grato pelo que o senhor fez por mim e tenha uma certeza: quando o senhor morrer, eu vou ao seu enterro..."

Colin, o amigo velho

O Malu mora em frente à Arena da Baixada, e diariamente costuma dar uma olhada nas obras. Dia desses, saiu e viu um senhor bem elegante e com uma cabeleira todinha branca, que o cumprimentou: "Olá, sr. Malucelli!"

O Malu gentilmente disse: "Eu me lembro do senhor, mas esqueci seu nome!"

Aí o cavalheiro revelou: "Eu sou o Ari Colin, e sei o seu nome porque leio sua coluna na Gazeta do Povo..."

Conta o dr Alexandre Straiotto

"Malu, sou leitor de sua coluna há tempos. Sou nascido em Curitiba, mas desde 2001 vivo em Ponta Grossa. Sou casado com Stella Malucelli (também advogada, como eu), filho do Lourenço Malucelli Neto, médico clínico geral antigo aqui na cidade.

Essa se passou há alguns dias, aqui em Ponta Grossa, num aniversário infantil. O Caio, nosso filho mais novo, de 4 anos, pediu para a mãe levá-lo ao banheiro. Chegando lá, ele arriou as calças e colocou os braços para cima. A mãe: 'Não vai fazer xixi, piá?' E ele: 'Mãe, segura pra mim?'

A mãe, espantada: 'Como assim?' E ele arrematou: 'Segura meu bimbim, mãe. É que eu não quero sujar a minha mão...'"

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