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Goulash

Ingredientes para 6 pessoas: 1kg de patinho cortado em cubos, 3 cebolas picadas, 2 dentes de alho, 2 tomates maduros cortados e sem pele e sementes, 2 pimentões verdes picados e sem sementes, 400 gramas de batata-inglesa descascadas e picadas, 50 gamas de banha de porco, uma colher de chá de cominho, duas colheres de sopa de páprica, dois litros de água fervente e uma colher de sopa rasa de sal fino (provar no final).

Como preparar: numa caçarola de ferro grande, derreta a banha e doure a cebola em fogo baixo. Levante o fogo, coloque a carne e doure-a. Amasse o alho com o cominho e um pouco de sal e coloque na panela em fogo baixo e, em seguida, a páprica. Mexa sempre e vá colocando a água fervendo. Deixe cozinhando durante uma hora. Verifique se a carne está macia. Se estiver no ponto, ponha o tomate, os pimentões e mais um pouco de água. Deixe ferver em fogo baixo por mais 20 minutos. Junte as batatas até que estejam macias. Acerte o sal e verifique se o ensopado está com bastante caldo.

P.S.: Em vez de banha, pode-se usar óleo de milho. Há receitas em que o goulash é feito com carnes de boi, vitela e porco. No inverno é um prato adequado.

Conta o Nelson Penteado Alves, o Farofa, que certa vez Pierre Charvet – o elegante francês dos champignons, com seu basto bigodão – foi convidado a ingressar numa famosa entidade representativa internacional. O local da posse seria numa churrascaria do Pinheirinho. Sentou-se com a esposa no local indicado, onde autoridades e demais agraciados estavam. Os garçons, pilchados, colocavam bandeirinhas dos estados pelas mesas. Tilbout (apelido do Pierre), para dirimir a sua curiosidade e dos demais, perguntou ao garçons se serviriam espeto corrido. Recebeu a resposta no ouvido:

– Não senhor, só será servido strogonoff, numa cumbuquinha...

Com seu humor, Tilbout então pediu:

– Quero o meu com dois ovos fritos em cima!

Os que estavam próximos ouviram e também pediram igual (foram uns oito).

Tilbout levou um beliscão da esposa, Denise, por baixo da mesa. E foi servido como a encomenda, para desespero dos anfitriães. Dona Denise até hoje não o acompanha nessas cerimônias.

Distraindo o castigo

Esta é do Patrício Caldeira de Andrada: a Fernanda, netinha de três anos do casal Estela – Nereu Milanese, chegou da escola dizendo que havia ficado de castigo para "pensar" no que havia feito de errado:

– Igual aqui em casa, a profe me colocou sentada para pensar.

– E o que você fez de errado? – perguntou a avó.

Ao relatar a sua "arte", foi apenada com mais um tempo na cadeira para pensar mais um pouquinho no que não devia ter feito.

– Ah! De novo não, vó! Então me dá o livrinho de historinhas para ficar desenhando.

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