Esta quem conta é o Lauro Schwartz, frequentador do Ball Bull. Conta ele que no tempo do Banestado, o seu cunhado, Valério Natal Torres, era gerente da agência Água Verde do banco e morava próximo do trabalho, na Rua Brasílio Itiberê, em uma casa que, além de bem ajardinada com flores e plantas ornamentais, também tinha no jardim três pés de coqueiros, aqueles de tronco bem fino e bastante altos. Num belo domingo, resolveu ir almoçar com a família em Guaratuba, prevendo retornar no fim do dia. Neste mesmo domingo, um amigo seu de nome Carlos, gerente da Transportadora Ouro Verde, voltando de viagem da Bahia, resolveu trazer uns cocos para lhe dar de presente. Chegando na casa e vendo que não tinha ninguém, jogou os frutos no jardim e foi embora planejando ligar depois para o Valério e informar sobre o presente. Quando o dito cujo chegou em casa, vendo as frutas espalhadas no jardim, chamou sua esposa preocupado e falou: "Vou pedir para o jardineiro cortar estes pés antes que aconteça um acidente e um coco caia na cabeça de alguém". Para quem não sabe, coco da Bahia não dá em Curitiba nem com enxerto.A privacidade do Henrique
O Henrique tem três anos de idade e foi passar o fim de semana com seus avós Maria das Graças e Ney Viana, no sítio da família. No meio da madrugada, ele chamou pela avó e pediu para acender a luz do corredor que dá acesso a dois banheiros porque "queria fazer xixi". A avó não só acendeu a luz como acompanhou o garoto pelo corredor. Já na porta do banheiro, o pequeno "barrou a avó": "A senhora fica esperando aqui na porta porque este banheiro é só dos meninos".
Gosto pelo dinheiro
Conta Ruy Carneiro Teixeira que a neta Maria Eduarda, filha do Ruy Filho e da Zilda Abage, quando tinha 6 anos de idade, como toda boa descendente de árabe, já mostrava gostar (e ainda gosta) de um dinheirinho e por isso vivia "mordendo" a avó. Um dia pediu e insistiu muito para conseguir um dinheirinho, que a avó, diante da insistência da menina, falou: "Veja a tua irmãzinha Gabrielle, ela nunca me pede dinheiro..." Sem se dar por vencida Maria Eduarda rapidamente respondeu: "Claro! Ela ainda é pequena e não sabe como o dinheiro é bom".
