O ex-goleiro do Atlético Paranaense Ivan Pereira era amigo do Miahi Nicolae, um romeno, boa gente, cozinheiro de primeira e que foi assessor do empresário Ciro Frare. Seu apelido era Mitch Boy. Nos tempos duros do começo de vida em Curitiba estava montando casa e faltava um fogão. Ivan contou que tinha um sobressalente e tramaram retirar o fogão sem que dona Edi, mãe do Ivan, soubesse.
Nessa época Ivan morava com a mãe na Rua Pasteur, quase esquina com a Iguaçu. E lá morava também a avó do Ivan, dona Leonor, de 94 anos. E bem lúcida. O fogão estava na garagem nos fundos do terreno. Enquanto o Ivan distraía dona Edi, Mitch carregou o fogão para uma Kombi estacionada na frente da casa.
Mas dona Leonor, atenta, quis ajudar e gritou:
Ivan! Não esqueça o botijão.
O diminutivo de Antônio
Conta o Patrício Caldeira de Andrada que Salvador Martins, que morou em Morro Agudo no interior paulista, era avô do bamerindiano Windsor Borges. Certa feita, enquanto participava de um alegre jogo de buraco com seus filhos e netos, aproveitou para dar uma "lição de moral" naqueles que o rodeavam.
É muito desagradável esta mania que vocês têm de chamar os outros pelo apelido; eu não tenho e nunca vou ter este defeito.
Para na seqüência acrescentar:
Joga que é sua vez Nico!
Mas,vô? O senhor acabou de dizer que não chama ninguém pelo apelido, mas chamou o tio Antônio de Nico ousou opinar o então pequeno neto Windsor.
Deixa de ser burro menino. Nico não é apelido; é diminutivo de Antônio.
O cachorro do Saramago
Conta o enólogo Luiz Groff que Nuno e Suzana Saramago (o Nuno é primo do famoso escritor português) chegaram a Curitiba há 10 anos e logo trataram de visitar as atrações turísticas da região. Em um dos passeios foram a uma caverna no Vale do Ribeira. Num grupo foram caminhando pela caverna até chegar a um canal de água barrenta, na mais completa escuridão. O grupo hesitou e um turista mais assustado recusou-se entrar na água, com medo que tivesse algum bicho. Depois de receber garantias da absoluta segurança do local acabou entrando e, em fila, farolete na cabeça, todos foram nadando. Nuno havia deixado o cachorro que levara na margem, mas o cachorro pulou no canal e foi seguindo o grupo. Rapidamente passou por Nuno e Suzana e, ao tocar nas costas do turista assustado, talvez pensando que chegara à margem, apoiou as duas patas no seu ombro e saltou por cima dele. O cara deu um grito e afundou, mas acabou salvo.
O Nuno apenas comentou:
Foi o maior grito de horror que ouvi na minha vida!
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Molho de shitake
Shitake é um cogumelo tido como um elixir da vida, e que é também, afrodisíaco.
Porção para 4 pessoas: 200 gramas de shitake picadinho; 4 tomates maduros picados sem sementes;100 gramas de manteiga; 1 talo de salsão picado; 100 g de queijo parmesão ralado; uma colher de chá de sal; duas colheres de sopa de azeite de oliva extra virgem; um punhadinho de salsa picada e um pouquinho e pimenta do reino.
Modo do preparo: coloque o azeite num frigideira funda e derreta a manteiga em fogo lento. Ponha os ingredientes pela ordem: shitake, salsão, tomate e a pimenta, Deixe cozinhar em fogo lento por 10 minutos. Aí, aplique a salsa e o parmesão e cozinhe por mais 3 minutos. Combina com qualquer tipo de massa.