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Malu

O francês do Suplicy

Contava o Affonso Camargo sobre a aventura do lapiano Gustavo Lacerda Suplicy, que na década de 90 ocupou o cargo de delegado brasileiro na Onudi, em Paris. Gustavo, recém-formado em Economia e também recém-casado com a Maria Carolina Cordeiro, ela bacharel em Letras/Francês, na década de 70, foi morar em Paris. Os dois, bolsistas, com orçamento contadinho. Um dia, passando pela famosa Avenida Champs Elysées, ficou maravilhado com os restaurantes com mesinhas nas calçadas, e resolveu desfrutar do dia ensolarado e da companhia daquela gente tão feliz. "Não vou ficar três anos aqui sem dizer que pelo menos uma vez comi na Champs Elysées."

Olhou o cardápio, com a maioria dos pratos com preços proibitivos para seu bolso, e finalmente encontrou um acessível: uma salada. Depois, todo contente, acendeu um cigarro e pediu ao garçom: "Um sanglier, svp". Demorou, o que deixou Gustavo irritado, pois fumou seu cigarro tendo de jogar a cinza no chão. Mas finalmente veio o tal sanglier. Era um prato de javali e que custava o olho da cara. "Cinzeiro", lá na pátria do De Gaulle, é cendrier. Chegou em casa e contou para a Maria Carolina que tinha gastado metade do orçamento do mês.

A conclusão do Rafaello

Rafaello, enteado do publicitário Kal Gelbeck, quando tinha 5 anos ficou intrigado ao receber um filme alugado pela mãe. Chegou para o Kal e informou: "A mãe alugou um filme pra mim que não acaba nunca!" Kal perguntou: "Como assim? Que filme é esse?" E o menino respondeu: "A História Sem Fim!"

A Bíblia comunista

O Sady Santos contou ao nosso antigo colega da Gazeta do Povo Luiz Fernando Binder que o médico Jorge Karam, notório comunista, teve sua residência invadida por um oficial e dois soldados, nos idos de 1964, por volta das 22 horas. Os militares foram direto para a biblioteca do dr. Karam e jogaram seus livros num saco de aniagem. Pelas tantas, o oficial, um tenente, bradou freneticamente: "Ah! Ah! Vejam só! Esta é a Bíblia destes comunistas!"

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