Carlos Roberto Grabowski, o popular "Coelho", frequentador do "Ball Bull", o bar dos amigos "sóbrios", conta que certa vez foi trabalhar na fábrica de banheiras de hidromassagem, de propriedade do Acir Piê, lá em São José dos Pinhais. Chegou na fábrica bem cedo. Feitas as devidas apresentações, ficou observando como são fabricadas as banheiras. Num dado momento, o Júlio "Seco", sobrinho do Acir, chegou para ele e disse: "Vamos trabalhar, Coelho. Você veio aqui pra isso". O dito cujo olhou para o Júlio e disse: "Trabalhe você que é peão, eu vim para pensar e dar ideias". O suposto "gerente" saiu de fininho sem dizer nada.
A caçada da rã
"Caro Malu,
Esta história foi contada pelo meu avô materno, Paulo Brun, que também era tio-avô do João Claudio Derosso, presidente da Câmara Municipal de Curitiba.
Contava ele que naquele tempo, lá pelos idos dos anos 60, o bairro do Xaxim era rodeado de riachos, lagoas e pequenas represas, onde os moradores pescavam e caçavam. Naquela época, caçavam-se muitas rãs à noite com uma lanterna de pilha, ou seja, iluminava-se a rã, ela ficava paralisada, então era apanhada e colocada num saco de algodão de tamanho médio. Em uma noite quente de verão o Paulo convidou seu cunhado, o Luiz Machuca, para irem caçar umas rãs. Tomaram duas garrafas de vinho e foram à caça. Chegando em um dos riachos, já foram pegando os pequenos batráquios. "Olha uma ali", dizia o Paulo, "Pega ela, Luiz." Quando tinham pegado umas oito rãs, mais ou menos, o Paulo disse para o Luiz: "Poxa, Luiz, já pegamos várias rãs, mas o saco está leve demais". Foram verificar o porquê da leveza e constataram que o saco estava furado, ou seja, tinham apanhado a mesma rã várias vezes."
Um grande abraço do Renatinho, frequentador do Ball-Bull o bar dos "amigos sóbrios".