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Lula à la Fedoca

Fedoca é meu sobrinho, dono de um restaurante em Florianópolis, e ensina como preparar um prato de lula.

Devidamente lavadas e cortadas em rodelas, temperar com sal, alfavaca e alho. Polvilhar com trigo. O segredo para não ficarem borrachudas: use bastante azeite na frigideira e o fogo forte, com o óleo fumegando. Fritar seis pedaços de cada vez.

O tempero deve ser feito com pelo menos uma hora de antecedência.

CARREGANDO :)

O médico Haroldo Lobo foi passar uns dias em Camboriú (SC) e se juntou a um grupo de amigos numa barraca. Foi dar uma caminhada e, como não voltava mais, preocupou os amigos. Lá pelas tantas chegou e confessou que tinha se perdido e que não achava a sua barraca. Imedia­tamente o Manoel Diniz, ex-presidente do Clube Curitibano, telefonou para o Júlio Gomel, em Curitiba, contando o "feito" do Haroldo. Um pouco mais tarde, Gomel recebeu uma chamada do Haroldo e o provocou:

– Haroldo, é verdade que você esqueceu de pegar a pulseirinha na praia?

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Aí o Haroldo fez um apelo ao Júlio:

– Pelo amor de Deus, Júlio, é verdade! Mas não conte pro Malu...

Todo mundo era Ribas

O Paraná foi governado de 1932 a 1945 pelo interventor Manoel Ribas, filho de Ponta Grossa. Como não devia maiores atenções ao Legislativo nem ao Judiciário, sua palavra era lei. Ele tinha um cuidado especial com as crianças. Criou entre outras instituições o Preventório Infantil Manoel Ribas, destinado aos filhos de tuberculosos.

Essa instituição foi dirigida pelo médico Lauro Grein Filho, de 1945 até 1960. Logo que tomou posse, Grein ouviu da irmã Madalena, a superiora que dirigia a casa, uma norma imposta pelo interventor:

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– Toda criança que chegar aqui sem registro ou identificação deverá receber o sobrenome Ribas.

Dr. Elias e o jogo dos sonhos

O médico otorrino Elias Hanna, fanático pelo Atlético, ia assistir aos jogos na Baixada geralmente com seu colega Júlio Gomel. Naquele tempo havia um vendedor de sonhos (doces recheados) chamado Banhe, que sempre estava por lá nos dias de jogos.

Numa das partidas em que o Atlético não foi muito bem, o dr. Elias mandou o Banhe sentar do seu lado com a bandeja de sonhos. E, sistematicamente, pegava um sonho e arremessava contra o bandeirinha ou o juiz.

Nunca o Banhe vendeu tantos sonhos.

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