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Em 1968, Nestor Baptista, hoje conselheiro do Tribunal de Contas – dia 11 tomará posse como presidente –, era repórter da Rádio Guairacá e resolveu comprar seu primeiro automóvel.

Tinha, na época, como companheiro de rádio o Breno Simon, um ex-jogador e que era comentarista.

Nestor viu no jornal um anúncio de um Fusca, que a revenda Slaviero, que era defronte à Câmara Municipal, na Rua Barão do Rio Branco, no preço à altura de seu bolso. Antes fez uma vale com o superintendente da emissora, João Batista Moraes, e com o total da grana no bolso, foi lá.

Convidou o Breno para ir junto. Nestor acertou tudo, pegou os documentos, e a chave do Fusca entregou-a ao Breno, e deu a ordem:

– Vamos lá, Breno! Manda bala e vamos em frente com o meu primeiro carrinho!

– Vamos como? – respondeu o Breno. – Não sei guiar!

E o carro ficou lá mesmo, pois o Nestor também não sabia dirigir.

O "eleitor" do Renato Adur – Em 1992, o meu prezado amigo Renato Adur – diretor-presidente da Base Editora, especializada em livros didáticos – era deputado estadual, e tinha entre seus eleitores, um especial, muito conhecido na região de Pitanga, Mato Rico e Palmital.

O homem era desinibido, falava alto e gesticulava muito. Pois uma tarde Adur deu de cara com ele na entrada de seu gabinete na Assembléia.

Alegando que nunca havia pedido nada e que sempre votava nele, alegou:

– Estou com um "pobreminha"! – falou alto em pleno corredor.

– Pois diga lá qual é o problema, meu caro? respondeu o Adur.

– Deputado, estou com uma "ursa" e quero que me ajude.

Adur chamou um assessor e mandou providenciar uma endoscopia.

Pelo alarido que fazia, a fila dos "apreciadores" foi aumentando. Quando o deputado achou que tinha resolvido o problema do homem, ouviu mais uma:

– Tenho uma "herna" que preciso dar um jeito.

Adur pede ao auxiliar para providenciar um especialista.

Quando achou que tinha resolvido todos os dodóis do eleitor, o homem fez novo pedido:

– Tenho umas "variza" aqui que preciso tratar, pois na tardinha as pernas dói pra cachorro.

Então Adur chegou pertinho do homem, sussurrou algo em seu ouvido, e o viu gargalhando, para surpresa de toda a galera que tinha tomado conta do corredor defronte ao seu gabinete.

Depois um assessor quis saber o que o Adur tinha dito ao ouvido do "modesto" eleitor.

Adur simplesmente perguntou:

– O trabuco está funcionando? E ante a resposta positiva, sinalizada com um balanceio vertical da cabeça, Adur arrematou:

– Se isso está funcionando bem, o resto nós damos um jeito...

O estressado João Vítor – Conta o médico Zenon Herrera, que o João Vítor, 3 anos, filho do seu sobrinho Carlos Renato Garcez do Nascimento, contou à mãe, Rosângela, que iria para Caiobá com o avô.

Perguntado o que iria fazer lá, respondeu:

– Relaxar!

"Ensinamentos" do professor Jacir – Nos anos 80 prevalecia uma feroz ditadura militar no Chile. Num misto de blague e ameaça, o professor Jacir Venturi avisava os alunos que importunavam:

– Primeiro eu aplico a teoria de Piaget. Se não funcionar, aplico os métodos de Pinochet.

Garante que funcionava!

O tempo de 1964 – Em 1964, Antônio Vicente Pereira Filho trabalhava no DNER, de Curitiba, no bairro do Tarumã e conta uma passagem pitoresca com um colega, ao explicar o estado do tempo.

Caladino era seu apelido. Entrou na sala todo molhado e alguém perguntou como "está o tempo lá fora?

– De cumprimento está bom! Só está um pouco grosso...

A riqueza do Abílio Diniz – Conta o ex-deputado Luizito Malucelli que um zagueiro baiano, que jogava no Flamengo, perguntou ao Zico quem era o Abílio Diniz, ao ler sobre ele na revista Caras.

– É o dono do Pão de Açúcar! – explicou o Zico.

– Com aquele bondinho ganhou tudo isso?

O gol 252 – Contei a história do gol do Costantino Costantini e o classifiquei como o de número 152. Errei na soma pois os autores da jogada Heinz Herwig (63 anos); Waldemar Malucelli (67), Joel Malucelli (61) e Costantino 61, somariam 252 anos e não 152, como foi publicado.

Os meus eleitores educados não reclamaram, mas meus filhos sim.

Cheguei à seguinte conclusão (pensando com meus botões), depois de ouvir um conselho do Malu para o Luiz Alfredo:

– Volte para o hospital onde arrumaram teu coração. Peça agora que arrumem a tua cabeça!

Bife role

Porção para 4 pessoas:Oito bifes de alcatra, cortados finos (10 por 10 cm). Oito fatias de bacon defumado; quatro dentes de alho moídos; uma cebola branca picadinha; uma pitadinha de pimenta-do-reino; sal a gosto; meia xícara de óleo de milho e suco de limão.

Tempere os bifes e deixe macerando por pelo menos 3 horas. Enrolar com o bacon e um pouco do alho. Prender com palito (para o palito não quebrar, deixe de molho alguns minutos em água quente). Frite, de preferência em caçarola de ferro com um pouco de óleo. Se gostar mal passado, use fogo forte. Se preferir no ponto, frite no fogo médio.

Uma taça de vinho tinto acompanha bem. Há, no mercado, bons vinhos nacionais, como o Miolo, que é recomendado por especialistas.

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A coluna é dedicada ao professor José Antônio Karam, diretor-presidente do Grupo Educacional Opet, entidade educacional cujo crescimento é admirável, graças à competência com que é dirigida.

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