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Nos tempos em que a Avenida Luiz Xavier – hoje Rua das Flores – e Rua 15 de Novembro davam mão dupla, em certas horas o movimento era intenso. De carros e de pessoas que faziam compras ou só passeavam, para ver e serem vistos.

Era hora do "rush".

Uma tarde, João de Deus Freitas Neto, então diretor de um jornal, passava na frente do Ed. Garcez e encontrou um repórter, de outro jornal, e seu conhecido. E tido e havido como meio obtuso.

No mesmo edifício funcionava o Inter Americano e seus cursos de inglês, presidido pelo Prof. Francisco Albizú.

O repórter mostrava-se nervoso. Freitas perguntou o que ele fazia ali.

– Mandaram-me fazer uma reportagem com um tal de Rush, mas no Inter Americano ninguém conhece o "gringo". Estou esperando para fazer uma entrevista.

Deconto e uma assessora jovem

Vílson Deconto, dono da Distribuidora de Valores C&D, com doutorado na Universidade de Navarra, na Espanha, em curso de Administração, ocupou vários cargos no governo do estado.

Quando secretário do Planejamento do governo Ney Braga, viajou para o Chile, a convite, onde fez várias palestras.

Trouxe os jornais chilenos de cada cidade onde realizou as conferências e os entregou a uma assessora de imprensa – novata – para encaminhar os releases para a imprensa.

Fez os textos e os entregou ao Vílson.

As notas produzidas pela jovem assessora estavam redigidas mais ou menos assim:

– Na cidade de Miercoles, o professor Vílson Deconto falou sobre...

– Em Jueves disse...

– Em Martes alertou...

E assim desfilou todos os dias da semana imaginando que eram cidades.

Ainda bem que Deconto viu as matérias antes de ser encaminhadas.

O bebê do Cassio

Em 1969, Cassio Taniguchi vivia viajando a serviço. Coincidiu que sua esposa Marina estava esperando nenê, a hoje médica Kerstin.

Cassio descende de japoneses; e Marina é loira.

Marina foi ao hospital São Lucas, sozinha. Feito o parto, a enfermeira, com o bebê no colo, totalmente aflita, espia o rebento e olha Marina.

Agoniada, pergunta:

– Dona Marina, seu marido é japonês?

Ante a afirmativa, entregou o bebê e disse:

– Graças a Deus! – E respirou aliviada, observando a mãe loira e o nenê de olho puxado.

Nabucodonosor

Há quase meio século, as rádios faziam radioteatro. Era um sucesso como as novelas o são, hoje, na tevê. Aloísio Finzetto era diretor artístico e produtor da Rádio Guairacá.

Um belo dia, faltou um elemento para uma só fala:

O cara só tinha que dizer:

– Eu sou Nabucodosonor!

O primeiro que encontrou foi o porteiro. Ensaiou bastante com sua fala e mandou ver.

Quando chegou a vez, o porteiro encheu o peito e pregou-lhe:

– Eu sou Trabucodonosor!

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