Minha receita

Garoupa com camarão

Compre postas de garoupa – mais ou menos 300 g por pessoa – sem pele e espinhas. Use para temperar alfavaca, pimenta de cheiro, sal e azeite de oliva Paganini italiano, cebola, tomate e cheiro verde.

Faça um refogado com azeite, cebola, tomate e os temperos. Coloque as postas na caçarola tampada para que cozinhe com o vapor. Não ponha água. Depois de cozidas devem ser postas numa travessa refratária, rodeadas de batatas pré-cozidas em água e sal e cortadas em quatro. Espalhar por cima a alfavaca e o cheiro verde.

O molho de camarão deve ser feito à parte usando um pouco de manteiga fresca derretida numa frigideira e um pouco de maisena, misturadas. Quando ferver, pôr um pouco de leite e uma gema de ovo e mexer. Depois, adiciona-se o camarão que deve ser lavado com casca e depois descascado. Nunca lave o camarão depois de descascados, pois perdem o seu gosto original. Cozinhe o camarão à parte, misture com o molho e espalhe por cima das postas.

O meu dileto amigo Pedro Correa Oliveira recomenda, para acompanhar, tomar o vinho chileno branco Nimbus Sauvignon Casablanca.

CARREGANDO :)

O sr. Pedro Heitor Violani, empresário do ramo de mineração em cidade da região metropolitana de Curitiba, lá na década de 1960, descia a Rua Dr. Pedrosa em uma Kombi da sua empresa, com pára-choques reforçados por chapas de aço. Dirigia o veículo o seu filho Pedro Werneck Violani. Como qualquer jovem que dirige tendo o pai como passageiro, o motorista tomava todo cuidado. A rua contava com mão dupla, não era como hoje.

No meio de uma quadra, um motorista estava parado no meio da pista. Bloqueou o trânsito e batia papo como uma pessoa que se encontrava, possivelmente, no primeiro andar de um prédio. O Pedro buzinou e pediu passagem. O motorista colocou a cabeça para fora e gritou:

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– Passe por cima...

O senhor Violani, bom italiano, que não levava e nem leva desaforo para casa, perguntou para o filho:

– O que ele disse?

– Ele mandou eu passar por cima...

O pai não titubeou e perguntou:

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– O que você está esperando? Atenda o rapaz...

Apoiado pelo pai, o filho deu marcha ré, e avançou atingindo a traseira do carro da frente. Deu marcha ré novamente... e o assustado motorista saiu do carro nervoso e perguntou:

– Você ficou louco?

– Não! Estou tentando passar por cima, como você mandou.

Mesma explicação dada ao guarda que se aproximou e que entendeu perfeitamente a situação. Sem amparo, o motorista entrou no carro e foi embora, antes da segunda investida.

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Problema resolvido, os dois Pedros seguiram viagem tranqüilos...

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A reação do Abrão Fucks – Conta o Augusto Canto Neto, hoje presidindo o Instituto de Planejamento Urbano de Curitiba (Ippuc), que nos idos de 1981 o órgão estava construindo os terminais de transporte urbano de Curitiba com a fiscalização da Urbs. No terminal do Carmo o calçamento ficou mal-assentado. O dr. Abrão Fucks (falecido recentemente), que era o diretor da Urbs, tão logo viu, mandou arrancar tudo e refazer. Na seqüência, foi marcada uma reunião na Urbs para esclarecimentos.

– Nosso chefe do Ippuc era o arquiteto Roberto Coelho, de Arapongas. Tínhamos colocado, por sacanagem, alguns cigarros marca Charm com explosivos na carteira. No meio da reunião na Urbs, o engenheiro Aldo Almeida fila um cigarro da carteira do Coelho e, ao acender, o mesmo explode.

Começou o riso entre os presentes. O dr. Abrão, sempre sisudo, declara em alto e bom som:

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– Quem da Urbs rir, eu demito; quem for do Ippuc, retiro da sala.

Canto Neto assegura que a reunião continuou em alto nível.

Gabriel é muito esperto – Conta o advogado da Caixa Econômica Federal Jayme de Azevedo Lima que seu neto Gabriel, de 9 anos, em visita ao tio recém-casado, após o almoço e deitado no tapete, brincando e ao mesmo tempo ouvindo a conversa dos adultos sobre a expectativa dos filhos que advirão do casamento, saiu-se com esta:

– Vocês recém-casados não podem ter filhos!

– Por que não? Questionou o tio Emmanoel.

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– Porque vocês não conseguem finalizar o processo!

Ante o espanto geral nada mais foi perguntado. As gargalhadas não deixaram.

A popular dona Valquiria – Valquiria, esposa do artista Chacon – sósia do Roberto Carlos – e mãe da "terrível" Deborah, aquela famosa torcedora do time do Paraná, foi fazer compras no Supermercado Carrefour. Ao pagar a conta, passou seu cartão de crédito e ouviu um som do caixa eletrônico:

– Seja bem-vinda!

O Chacon garante que ela comentou:

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– Nossa!, como ele me conhece...

Outra da Valquiria, segundo o Chacon, que não guia:

– Ela estava dirigindo e eu falando ao celular, no banco carona. Mandei ela tocar e ela disse que não podia, pois é proibido falar ao telefone guiando...

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Dicas de restaurantes

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O advogado Dílson Pereira, o amigo Ceará, também um grande contador de histórias, indica os seus restaurantes preferidos em Curitiba:

1 – Ancoradouro, na Av. Água Verde: congrio à romana, que é um peixe frito com queijo parmesão ralado, arroz à grega, salada e batata souté.

2 – Família Fadanelli, em Santa Felicidade. O prato é o Capreto al forno, que é paleta de cabrito assada, coberta com manteiga de alecrim, servida com batatas coradas, brócolis e talharim. (Chef Beto Madalosso)

3 – Restaurante Fidalgo, Rua Roberto Barrozo 1.933, nas Mercês. Filet mignon ao molho paris que acompanha arroz (opção é arroz com amêndoa), maionese e farofa de bacon. (Chef Mozart).

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A coluna é dedicada ao ilustre professor Belmiro Valverde Jobim Castor, pela edição de uma obra altamente trabalhosa e de grande importância para o pequeno empresário: "Tamanho não é documento. Estratégia para a pequena e microempresa", cujo lançamento será no dia 4 de outubro, às 19h30, no Cietep.