Conta o Renato Adur, ex-deputado estadual e ex-secretário estadual de Desenvolvimento Urbano, que, em 2000 participava da campanha política em Santa Maria do Oeste assistiu um comício, onde participava o candidato a vereador apelidado de "Fofo".
Depois de diversos oradores, candidatos também à vereança e da banda fazer sua figuração, o " Fofo" entrou em cena. E mal abriu a boca com toda eloqüência expeliu a dentadura provocando risos gerais. Mas não se deu por vencido e comentou:
A minha "chapa" está "froxa" mas eu não " afroxo"!
"Fofo" se elegeu vereador por Santa Maria do Oeste.
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A família Brotto de Andrade Em certa ocasião, a família do sr. Domingos Brotto precisou de uma certidão de nascimento do Velho Nono, o seu Domenico, como era conhecido nas bandas de Tamandaré. Chegando ao cartório, o documento não foi encontrado. Pesquisaram e só encontraram o registro de nascimento, no mesmo dia e ano, de um tal de Domingos Brotto de Andrade.
Certamente não seria a do velho Domenico, pois seu pai nascido no Vêneto, não tinha nada de Andrade no sobrenome. Apelaram para um parente especializado em dupla cidadania. Este, em viagem à Itália, verificou que a "famiglia" tinha origem na Comuna de Bassano de Grappa. Retornando e não tendo desvendado o motivo do Andrade, a pesquisa se estendeu até que foi encontrada a possível causa da "irregularidade".
Uma das avós do Domenico se chamava Andretta e possivelmente, ao identificar o pimpolho, alguém deve ter dito que o bebê era da família Andretta e o cartorário simplesmente acrescentou o Andrade, como conta o sempre atento contador de histórias Luiz Fanchin Jr.
"Farofa": "Farofei! Semana passada tentei contar uma história da "gozada" que levei do Nelson Penteado, o "Farofa", "farofei " solenemente. Não sei onde arranjei Luiz Penteado Alves e ao concluir a nota "esqueci" um "não".
A história como ela verdadeiramente aconteceu:
Anos atrás em setembro completarei dez anos fazendo a coluna na Gazeta comentei com o Nelson, envaidecido, que a minha "coluna" estava saindo na internet.
Ele repicou:
Ainda bem que ela "não" está na UTI!
Trote do Gerson Gebert O médio Gerson Gebert, o famoso "Boca Santa" freqüentador da "Boca Maldita" de Curitiba, e Fredolin Wolf foram convidados para um churrasco na chácara da mãe do médico Carlinhos Seidler, o "May Way", em Pinhais, juntamente com outro amigo, o Paulo, alcunhado de "Boca de Ferro".
Como o Paulo chegou um pouco depois, Gerson e o Wolf resolveram pregar uma peça nele. Pegaram duas espigas de milho uma amarela e outra preta e dois pêssegos de plásticos e os pregaram num pessegueiro. Logo depois dos rapapés, Paulo, de longe viu as espigas e os pêssegos, estranhou e perguntou ao Gerson o que era aquilo? E ele explicou:
A mãe do Carlinhos é especialista em enxertos e fez essa cruza de milho pipoca com os pêssegos e criou um saguzeiro!
E essa espiga preta? indagou o amigo.
Esse é de sagu que tem gosto de vinho...
Gerson não conta, mas, por certo, o Paulo mandou-os para "aquele" lugar...
O segurança do Maluf O ex-deputado estadual e ex-vice prefeito de Ponta Grossa, Djalma de Almeida César, anos atrás,tinha uma filha que estudava e trabalhava em Nova Iorque. Era responsável pela secção de perfumaria da Bloomingdales.
Um belo dia, entrou na loja o ex-prefeito de São Paulo Paulo Maluf e sua esposa, dona Sílvia. A filha do Djalma se identificou como brasileira e filha de um ex-deputado, a quem Maluf disse conhecer. E até compraram mais perfumes e fizeram muita festa para a nossa conterrânea.
A moça que todo sábado telefonava para o pai em Ponta Grossa, contou da visita do político paulista. Djalma ainda perguntou se Maluf estava acompanhado de mais alguém e a filha disse que sim.
Acho que com um segurança. Por sinal um moreno alto, elegante e muito educado.
A filha do Djalma que estava lá há uns seis anos, não sabia que o novo prefeito de São Paulo, na época, era também um moreno alto, elegante e muito educado, chamado Celso Pitta.
Foi o que o Djalma contou para a filha.
Berneck: o econômico O curitibano Gílson Berneck tem uma madeireira em Mato Grosso e, numa das vezes que foi lá, viu na cerca fronteiriça da sua propriedade, uma placa:
Propriedade particular. É proibido caçar, derrubar árvores, etc. etc.
O Jonas Fioravante, que é amigo do Gílson, contou que ele é muito econômico, razão pela qual mandou fazer, também, uma placa e afixou-a na sua cerca, bem em frente da do seu vizinho:
Aqui também!
Patê de Atum
Comi e gostei de um patê feito pela minha filha Desirée.
Uma latinha de atum raladojogue fora o óleo da lata , um vidro pequeno de maionese, uma pitadinha de mostarda amarela, uma colher de sobremesa de molho inglês, meia xícara de alcaparras sem o líquido e cebolinha verde bem picadinha. Misture bem e deixe pelo menos uma hora na geladeira.
Por sugestão do genro Junior, acompanha o aperitivo as torradas integrais da Indústria Marilan.
Como é um patê diferenciado, consultei o mestre Pedro Corrêa de Oliveira, da Porto a Porto, que indicou, para acompanhar, o espumante brüt espanhol Cava Don Roman.
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A coluna é dedicada aos companheiros da Gazeta do Povo Nélson, Tavares, Márcio, Erlei e Camargo, entre tantos outros sempre atenciosos e prestativos.