Conta o meu amigo e "protegido" Patrício Caldeira de Andrade: a seleção brasileira de futebol que foi campeã do mundo em 1958 empolgou tanto os brasileiros que todos aqueles que praticavam o esporte, jovens e veteranos, queriam imitar os ídolos, tanto no estilo de jogar quanto no de vestir. Uma dessas modas foi o uso de uma sunga sob o calção, que era dobrada na altura da cintura, de tal forma que ficava aparente. Assim, os então adolescentes e educadíssimos Manoel Busnardo, Luiz Roberto Dantas Bruel e Carlos Alberto Nunes dos Santos foram comprar as ditas sungas. Como todos os atendentes da loja que tinha o produto eram mulheres, os três ficaram constrangidos e resolveram ir embora. Foi quando o Busnardo assumiu a responsabilidade de fazer o pedido e, mesmo vermelho, voltou e disse respeitosamente:
Senhorita, por favor! Nós queremos três suportes atléticos.
A atendente gritou para uma colega que estava organizando o material nas prateleiras:
Maria: solta três saqueiras para os meninos aqui!
O Poti Lins e o Hélio Duque
"Eu estava conversando com o ex-deputado federal Hélio Duque, que me contou que ainda escreve com máquina de escrever das antigas de computador não entende nada. E dia desses, o neto Pedro Duque, de 3 anos e meio, pediu um jogo infantil (game) de computador. Quando pegou jogo, a criança colocou no computador e, como não funcionou, disse ao avô:
Não é compatível.
Hélio, espantado, disse:
Comprei em loja boa, com nota e garantia, não é cópia pirata!
Vô, o CD só não é compatível com este PC.
É a modernidade - disse Hélio. É o sinal dos tempos.
Tempo deles, e não o nosso, digo eu."