Receita
Rabada
É um dos pratos preferidos do cartunista e amigo Paixão.
Delicioso e barato, só é necessário tirar o excesso de gordura. A rabada deve ser temperada de véspera, sem exagerar no sal. Inicialmente deve ser dourada em um pouco de azeite. Depois cozinhar numa panela de pressão por uma hora pelo menos com água que cubra os pedaços. Adicionar um pouco de cebola ralada e alho picado vai bem. A pimenta fica a gosto de cada um. O acompanhamento pode ser um feijão e arroz. Um vinho cai bem e o que recomendo é o Marques de Borba, um tinto português.
Quem conta esta história é o Carlos Roberto Grabowski, o popular "Coelho". Diz ele que o Renatinho e o seu primo Zanetti, quando moravam na casa dos pais (de Renatinho), num sábado resolveram buscar uma feijoada completa para o almoço da família. Chegaram no restaurante do Bozzi, que ficava na Av. Marechal Floriano Peixoto, às 10h45, quando foram informados de que a feijoada só ficaria pronta às 12h30. Enquanto esperavam, o Zanetti propôs para ficarem jogando sinuca, num bar vizinho ao restaurante. Cerveja e bolas de sinuca rolando e o tempo foi passando. Depois de jogarem várias partidas, resolveram parar. Pagaram a conta e foram embora. Quando chegaram em casa, souberam que a família, cansada de esperar, acabou almoçando arroz com ovo frito. A "dupla", além de esquecer a feijoada, esqueceu também a marmita no restaurante. Naqueles idos dos anos 70, não existindo celular, dá pra imaginar o tamanho da "bronca" que os dois levaram.
O empadão da Regina
Logo que um restaurante foi inaugurado na Rua Coronel Dulcídio, a prima Regina Volpi, que viu o cardápio, encontrou um dos seus pratos preferidos: empadão.
Chamou o garçom e indagou:
Esse empadão é de massa podre?
Não é podre, não! O restaurante é novo, abriu ontem e a massa é fresquinha! Respondeu...
O aperitivo do Emílio
Quem conta é o Patrício Caldeira de Andrada.
Para o conforto das pessoas que estão na fila de espera da churrascaria Ervin, são colocadas na sala da entrada do estabelecimento alguns aperitivos "por conta da casa". Acompanhando um grupo de pessoas que iria degustar as delícias ali servidas, o Emílio Pederneiras, já ao chegar, não se fez de rogado e apoderou-se de um belo prato de linguiça cortadinha que estava sobre uma mesa, distribuindo a guloseima entre os conhecidos. Ao recolocar o prato quase vazio na mesa de onde havia retirado, falou para um cidadão que o olhava desde a sua chegada:
Esta linguiça é uma delícia, experimente a última.
Este respondeu:
Sem dúvida, só que este prato estava na minha mesa, porque fui eu que encomendei.
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