Vitório Basso, já falecido, dono do primeiro cinema de Foz do Iguaçu, encontrou-se com um "mala"da cidade, como conta o meu amigo Rubens Bueno, que foi diretor da Itaipu. O homem enalteceu o pai, a mãe, enfim, pôs no céu toda a família.
Curioso, sem ter intimidade com o Basso, quis saber da sua família. Basso, sem perder a calma, respondeu:
Minha irmã fazia biscate, meu pai era analfabeto... (e por aí afora).
Abismado, o "mala" quis saber o porquê de tanta desgraça.
Resposta do Basso:
Também, você pegou todos os bons da terra! Não sobrou nada para mim...
O esperto João Chede
Nos tempos da Segunda Grande Guerra, o sr. João Chede era prefeito (nomeado) de Palmeira. Havia, então, severo racionamento de açúcar, gasolina e trigo. Eram cotas e filas para se conseguir um pouco de cada.
Um dia, o chefe da estação ferroviária da "Cidade Limpa", como se ufanam os palmeirenses, ligou para seu João, anunciando:
Peguei um contrabando de trigo! O que faço?
Recolhe! O que diz o conhecimento?
Polvilho respondeu o Chefe da Estação.
Faça o seguinte: tire o trigo, recolha na prefeitura e ponha polvilho no lugar. E deixe que o dono reclame em Ponta Grossa.
Quem contou foi o Jonel Chede, seu filho.
O Sete de Setembro em Morretes
Quando o advogado Sidney Antunes de Oliveira era prefeito de Morretes, houve uma festa de Sete de Setembro na Praça Rocha Pombo (defronte à estação ferroviária).
Quando chegou lá, o Sidney notou a falta de bandeiras. Chamou um auxiliar e ordenou:
Vá lá na prefeitura e traga as bandeiras de Morretes, do Paraná e a Nacional.
Daí a instantes, o auxiliar voltou e comentou com o prefeito:
Trouxe a de Morretes e a do Paraná. A Nacional não encontrei! Trouxe a do Brasil mesmo!