O atual prédio onde funciona os cursos de Agronomia e Veterinária da Universidade Federal do Paraná, no bairro do Cabral, construído pelo saudoso interventor Manoel Ribas, era a menina dos olhos do "Maneco Facão", pois funcionou ali, antes, a Escola de Aprendizes Rurais, onde o nosso amigo Godofredo Yurk Netto, era aluno. E é ele quem conta que, nas visitas que Seu Ribas fazia costumeiramente ao colégio, gostava de mostrar a autoridades influentes por passagem por Curitiba. E numa dessas, escrupuloso como ele era, de chapéu seguro na mão, caminhando em um dos vastos corredores do colégio, acompanhado de um visitante ilustre, e mais o diretor do colégio, Dr. Eunilo Correa de Oliveira, empacou repentinamente.
O dr. Eunilo estranhou a brusca parada e perguntou:
O que houve, Seu Ribas?
Não posso passar, respondeu Seu Ribas.
Mas por quê? indagou o diretor.
Porque tem uma tora no caminho, respondeu.
Nisso o diretor Eunilo, meio desajeitado, abaixou-se e levantou um palito de fósforo ali do chão.
Pronto! Agora posso passar, finalizou o então interventor do Paraná.
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O pijama do assessor do Canet O prezado leitor Edgard Gomes conta que o Jayme Canet, quando governador, "pegou" um assessor para viajar, de imediato e "com a roupa do corpo". Ao argumentar que precisaria antes passar em casa para pegar alguma roupa , o governador disse-lhe que não dava tempo, pois o avião já estava na pista à espera para decolar.
Na volta da viagem, o assessor prestou suas contas das despesas feitas, mas foi glosado em uma nota de compra de um pijama.
Passado algum tempo, houve uma situação semelhante, com o mesmo assessor, que ao apresentar as notas de despesas da viagem, ouviu do tesoureiro do Palácio:
Desta vez, não comprou pijama?
Ao que o assessor respondeu:
Comprei sim! Está embutido nessas notas aí...
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Os restaurantes preferidos O presidente do Instituto de Planejamento Urbano de Curitiba (IPUC), Augusto Canto Neto, indica os seus preferidos:
1) Barollo Conchiglione com camarão
2) Famiglia Fadanelli Perna de Cabrito
3) Camponesa do Minho Bacalhau Antonio Maria
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Júlia, a poliglota Residindo algum tempo em Montreal, no Canadá, para onde foi acompanhando seus pais, Edla e José Alberto Caldeira de Andrada que para lá foram concluir cursos de especialização , a pequena e desinibida Júlia, então com 6 anos, teve oportunidade de conviver com pessoas que falavam vários idiomas. Ao retornar foi recepcionada por seus avós Vera e Romualdo, no Aeroporto Hercílio Luz, na capital catarinense.
Puxa, quando tu saíste daqui mal sabia falar, exclamou o avô, admirado com a evolução da pequena.
É vô! Mas agora sei falar francês, espanhol, inglês e "português de Portugal".
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Seu Paulino esqueceu o níver Seu Paulino Gonçalves faleceu há poucos anos, em Piraí do Sul, já tendo completado um centenário como conta o Luiz Fanchin Jr. Ele foi vereador por diversas legislaturas e era casado com Dona Cacilda Wolman.
Em face do seu trabalho, tinha de viajar constantemente para Castro, Piraí e Jaguariaíva ora vendendo gasosa, mas sempre fazendo sua fezinha no jogo do bicho, que já existia naqueles tempos. Um dia, chegou a Jaguariaíva e, depois de visitar os seus diversos clientes, resolveu fazer uma visita aos amigos Lúcia e Abílio Russi, piraienses radicados naquela cidade.
Conversa vai, conversa vem, dona Lúcia, que tinha uma memória excepcional, cumprimentou seu Paulino pelo dia do aniversário de seu casamento. Ele, assustado, levantou-se, pegou o paletó e foi se despedindo e falou:
Meu Deus! Quero ver se não perco o misto (um trem de carga que levava passageiros no último vagão). A Cacilda vai me matar se souber que me esqueci...
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O cabelo do Leonardo Conta o Patrício Caldeira de Andrada que o Leonardo Pereira da Silva, 63 anos, e que mora em Maringá, veio a Curitiba assistir ao casamento de uma sobrinha. Assim que chegou, seu cunhado e pai da nova, o ex-.bamerindiano Fernando Jesus Ribeiro, estranhou a cor exageradamente preta dos seus cabelos e logo tirou um sarro:
Você está pintando o cabelo negão?
Não pinto não, apenas passo um remedinho todos os dias.
E qual o nome do remedinho? quis saber o Ribeiro.
A resposta veio com aquele sotaque do Norte do Paraná:
Nuggueti líquida preta. Passo com uma escovinha de "denti", bem pouquinho, e só nos fios brancos que estão aparecendo aqui no pé do cabelo.
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O fumante amigo do Dílson O advogado Waldyr Grisard Filho, professor da Faculdade de Direito de Curitiba, era um inveterado fumante. O Antonio Dílson Pereira, advogado e seu colega na faculdade, como todo não-fumante, sempre cobrava dele que parasse de fumar, sob o argumento de todos conhecido de que o cigarro não faz bem à saúde. O Waldyr sempre levava na brincadeira e sempre dizia, "não enche, é que você nunca fumou, e não sabe o prazer". Até que aconteceu: o Waldyr sofreu um infarto e o Dílson foi fazer-lhe uma visita no hospital. Na saída, o paciente chamou o visitante e recomendou:
Dílson diz para teus amigos que fumar não vale a pena. É uma m...
No que o Dílson respondeu:
Já ouvi essa frase antes...
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- A coluna é dedicada ao destacado empresário e grande empreendedor Marino Garofani, dono da Brafer Construções Metálicas e presidente da Associação dos Empresários da cidade Industrial (Aecic).