Feijão branco com couve

Ingredientes para 4 pessoas: meio quilo de feijão branco, um paio cortado em fatias, 100 gramas de bacon picado, uma cebola branca cortada em pedaços, 4 dentes de alho picados, um maço de couve tenra picadinha e sal a gosto.

Como preparar: deixe o feijão de molho de um dia para outro e cozinhe até ficar macio. Passe no liquidificador e reserve. Numa caçarola de fundo grosso refogue o alho, a cebola, o bacon e as fatias de paio em um pouco de óleo de milho. Depois de bem refogado, acrescente o feijão (que pode ser até peneirado), deixe cozinhar por mais 10 minutos e depois coloque a couve. Mais 5 minutos e estará pronta uma sopa ideal para dias frios. Há quem use, no lugar do feijão, o grão de bico.

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Amanhã este colunista completa 12 anos de colaboração com a Gazeta do Povo, contando histórias curiosas sobre pessoas do cotidiano curitibano e passando dicas de cozinha. De uma forma ou de outra, sempre fui ligado à Rede Paranaense de Comuni­cação (RPC): trabalhei por 20 anos na TV Paranaense. E continuo feliz!

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Grande Arquiteto

O saudoso Aristeu dos Santos Ribas, promotor público em Londrina, até se aposentar foi também, durante anos, Grão Mestre da Maçonaria paranaense. Primava sempre pela elegância. Alto, constituição física avantajada, voz rouca, brilhante orador, a todos impressionava. Visitava lojas maçônicas de surpresa (estilo Ma­­noel Ribas), devidamente paramentado. Certa vez foi à Apuca­ra­na, no norte do Paraná, para uma vi­­sita. Chovia muito, o que atrasou sua viagem. Chegando ao templo, foi recebido na porta por um jovem aprendiz nas funções de Ir­­mão Cobridor, dando os primeiros passos na Ordem, que ficou im­­pressionado com os ricos adornos dos paramentos e medalhas. Pediu licença ao dr. Aristeu e adentrou a sala de reuniões para comunicar a presença do ilustre visitante.

– Quem está aí?

– Respeitável Mestre, não o conheço, mas pelo jeito deve ser o próprio Grande Arquiteto do Universo.

As sobrinhas da Julieta Reis

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As sobrinhas da vereadora Julieta Reis, Marina e Guida, saíam do Colégio Anjo da Guarda e passavam de carro todo dia na frente do Cemitério Municipal. Avaliavam sempre o número de coroas de flores nas capelas. Quando havia muitas, já diziam "oh! essa pessoa é muito importante!". Quando não tinha nada, elas diziam "a! Essa pessoa é pouco importante". Um dia, apenas algumas coroas: "Esse é igual a nós". Ou seja, o morto era remediado. Nem rico, nem pobre.