Receita

Vatapá da Nilda

Nilda G. da Silva fez esse prato para homenagear o grande escritor Valêncio Xavier, anos atrás. A receita é para seis pessoas.

Ingredientes: um quilo de filé de pescada ou garoupa sem espinhos; meio quilo de camarão-maruí limpo; meio quilo de camarão-pistola branco ou rosa sem casca; três garrafinhas de leite de coco; três cebolas moídas no liquidificador; seis tomates maduros moídos sem sementes; azeite de dendê (um pouco); uma lata de castanhas de caju picadas; sal a gosto; pimenta calabresa (só um pouco); 2 xícaras de farinha de arroz para o pirão.

Modo de preparar: fritar em óleo de milho a cebola e o tomate durante 15 minutos. Colocar o peixe e deixar por 10 minutos. Acrescentar em seguida uma garrafinha de leite de coco e os temperos. Quando ferver, colocar os camarões. Dissolver uma colher de sopa da farinha de arroz em um pouco de água fria e colocar na panela com o peixe e os camarões. Em outra panela, prepare as castanhas tostando-as com um pouco de azeite de dendê, misturando em seguida ao peixe. Para fazer o pirão, dissolva a farinha de arroz em água fria, cozinhe em fogo médio, mexendo bem. Misturar as duas garrafinhas de leite de coco restantes para deixar a consistência média, nem muito firme, nem muito rala.

Nilda sugeriu para acompanhar o prato um vinho branco seco, e eu sugiro o excelente vinho português Marquês de Borba.

CARREGANDO :)

Um amigo apelidado de Déco, que como quase todos nós gosta de um aperitivo no fim de tarde, um bom papo e uma comidinha esperta, ficou indignado, injustamente, quando recebeu um convite e entendeu que estava sendo censurado. Ele entendeu mais ou menos assim um recado de uma "secretária" não muito afeita ao vernáculo:

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"É pro senhor não esquece deixa de bebê!"

Só que o recado era um convite para ele "não esquecer do chá do bebê" que sua filha grávida estava promovendo dias antes do parto.

Um telegrama complicado

Contou a Maria Cecília Nassif, esposa do doutor Bezede, que em sua cidade natal, Jaguariaíva, o major Afonso Ribas viajou de trem a negócios para Curitiba. Logo que chegou à capital, mandou um telegrama curioso para sua esposa:

"Nhá Zinha. Sigo amanhã. Talvez não vá."

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Uma turma muito forte

Anos atrás, um grupo de amigos formado por integrantes da confraria da Toca do Tuca, do Clube Curitibano, foi pescar na Ilha de Itacolomi e para isso alugaram o barco do empresário Marco Malucelli que estava se dedicando ao turismo no Litoral. Estavam entre outros, o advogado Luiz Schemin Guimarães, coronel Adolar, Fred e Nilo Krukoski. Como pretendiam voltar para o almoço, só levaram "um pouco de uísque", como garantiu o Chemin, e muitos ovos cozidos. Só que o Fred se esqueceu de levar sal, o que os obrigou a usar água do mar para salgar. Como o barco era muito alto, tiveram de improvisar um balde para "pescar" a água. Na volta, Marcos garantiu que nunca tinha conduzido uma turma "tão forte" para "beber tanto ovo".

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