O Luiz Fanchin Jr., um dos meus incansáveis contadores de história, está em Rimini, cidade praiana da Itália, no litoral Adriático, onde reside sua filha Lylian e que vai casar dia 28, hoje portanto, conta que leu na última coluna, via internet, a história do leitão do litoral, e lembrou de uma passagem parecida com seu irmão, o médico Laertes Fanchin.
Laertes, ex-médico do Pinheiros e do Colorado, e o dr. Haroldo Volaco, dentista conceituado na região do Rebouças, ambos sobrinhos netos do maestro Bento Mossurunga, por parte de mãe, receberam um convite para um passeio a Ponta Grossa, onde reside um genro do segundo.
Um amigo fazendeiro, que participava de um jantar, ofereceu, como presente, um boi para ambos. Não tiveram dúvidas: "vamos comprar um freezer cada um para armazenar a carne". Dito e feito. Um dia o dr. Laertes resolveu ir passar uns dias na praia. Tirou umas peças do tal boi e se mandou, ainda admirando o belo estoque de carne.
Naquele ínterim, houve um apagão na região do Boqueirão, onde ele tem sua chacrinha, e conseqüentemente o freezer descongelou. Na volta foi uma tragédia: a casa ficou cheirando a carne podre por muitos dias, e o freezer virou peça decorativa. Conforme ordem da esposa, nada de estocar carne de boi ou qualquer outra coisa.
No fim, o meu xará, Luiz, diz que o Laertes é seu irmão e o Haroldo, que é primo, ambos de Piraí do Sul, são também assíduos leitores da Gazeta e da coluna.
A imaginação do Ademar O pastor Fernando Sérgio de Barros foi internado para realizar exames nas coronárias num hospital que, originalmente, era um hotel, como conta o incansável colaborador da coluna, o dentista Patrício Caldeira de Andrada. Apesar das adaptações, lá ainda existem alguns vestígios daqueles tempos, como por exemplo os botões das campainhas que permanecem nas portas dos quartos, muito embora as mesmas estejam desativadas, assim como as maçanetas, em forma de grampo, sugerindo que as portas sejam de correr.
Ávidos por notícias, vários de seus muitos amigos foram até o local. Um dos primeiros a chegar foi o seu irmão Ademar. Chegando frente à porta do quarto, apertou o botão da campainha. Como ninguém atendeu, forçou a porta para trás e não conseguiu abri-la. Nervoso, postou-se junto à porta e ficou a imaginar que o seu irmão estava sendo submetido a algum exame ou a algum atendimento emergencial. Neste meio tempo, outras pessoas foram chegando e escutavam do apavorado Ademar a história produzida pela sua imaginação. O resultado foi aglomeração de pessoas no corredor e que ficavam cada vez mais aflitas na medida em que o tempo passava.
A angústia acabou quando a enfermeira de serviço abriu a porta, que é de vai-e-vem, apenas empurrando-a com o ombro e os amigos puderam então ver um Fernando, muito bem disposto e tranqüilo, assistindo a um telejornal junto com a esposa, Alci.
Daniel, o "terrível" Daniel é o dono da banca de jornal bem defronte ao estádio do Atlético na Rua Buenos Aires. Tem um cabelo, já todo branco, completamente eriçado. Imagino até que ele os penteia pra cima.
Mas o Daniel tem uma passagem hilariante. Anos atrás, foi pelos lados da Rua Mariano Torres e resolveu entrar num boteco e pedir um pão, dizendo que estava com fome e sem dinheiro e que se dispunha a trabalhar para pagar. O dono condoeu-se e mandou ele varrer e limpar as mesas. Ele o fez com tanto capricho que o dono ofereceu-lhe um emprego depois de servir-lhe um magnífico sanduíche e uma média. Só depois de bem alimentado é que o nosso "banqueiro" contou a verdade.
Buabaid e o Pelé O catarinense Osman Buabaid fez sua graça nesta segunda-feira quando, numa roda de amigos no Clube Curitibano, contou que um senhor foi a um cartório registrar o nascimento do seu filho.
Como é o nome? perguntou o oficial.
Ele respondeu:
Edson!
Nasceu que dia?
E ele:
Vai nascer ainda!
Então não posso registrar, pois devo anotar o nome e o dia do nascimento.
Dois dias depois, o papai voltou ao cartório e o cartorário indagou:
Então, vamos registrar o Edson?
Não! Agora é Pelé.
O que provocou a estranheza do oficial e recebeu a explicação:
Edson era antes do nascimento.
Para quem não é apaixonado por futebol: o nome completo do famoso Rei do Futebol é Edson Arantes do Nascimento.
O grande júri Era titular da Comarca de Piraí do Sul o juiz dr. Fernando Ferreira, quando ali foi realizado um júri. Foi contratado como defensor o famoso advogado Mário Jorge, conhecidíssimo por suas artimanhas na retórica em prol dos seus clientes. O dr. Mário era casado com a sra. Manita Ofmann Ferreira, prima do juiz. O promotor, dr. Ítalo Pierri, fez a devida acusação e chegou a vez do dr. Mário Jorge apresentar a sua teses de defesa.
"É para nós uma honra atuarmos nesta comarca de Piraí, sob o comando do meritíssimo juiz dr. Fernando, de tradicional família de Ponta Grossa. Família que conheço há muitos anos. Seu pai, Mário Ferreira, foi quem me emprestou o terno para meu casamento. E o ilustríssimo promotor, dr. Ítalo Pierri, filho da grande dona Letícia, dona do Cine Império, que muito freqüentei na juventude" ... e nada de entrar no mérito do processo.
O dr. Fernando, não agüentando mais, começou a rir sem parar. Atrás dele, todos os presentes riram.
A história foi contada pelo próprio dr. Fernando quando encontrou o Luiz Fanchin Jr., em Guaratuba, onde ele também tem casa na Rua Nicolau Abage.
Pescada Frita
A pescada berbeca, conhecida popularmente como Perna de Moça, uma das especialidades do Restaurante e Pizzaria Pote Chopp de Curitiba, é temperada com sal, pimenta-do-reino, limão e alfavaca. Depois de eviscerada, lanhada e enxuta, é que é temperada e polvilhada com farinha de trigo, para ficar crocante.
É frita em óleo de canola para ficar levemente dourada. Uma pescada para cada conviva. Salada mista e arroz branco são bons parceiros.
Para acompanhar, o meu dileto amigo Pedro Corrêa de Oliveira, um especialista, aconselha tomar o vinho branco português Ensaio Felipá Pato Branco.
Pirão de peixe
Para acompanhar a pescada nada com um bom pirão. Faça inicialmente um caldo com 1 kg de peixe (usando cubos de peixe de couro garoupa, prejereva, cação, etc.); duas cebolas e uma cabeça de alho, picados; um maço de alfavaca e um de salsinha, inteiros e amarrados (retire depois do cozimento). Sal a gosto e use pimenta de cheiro, sem sementes, e picadinha. Mais ou menos 150 gramas de farinha de mandioca branca.
Como preparar: Numa panela, coloque o peixe, a cebola, o alho, a salsa, a alfavaca, o sal e a pimenta com 2 litros de água mineral. Cozinhe por 30 minutos e coe. Em outra panela, deixe esquentar bem o caldo e acrescente a farinha aos poucos, mexendo sempre. Deixe na consistência desejada. Prove, sempre antes de servir, se está bom de sal.
A coluna é dedicada ao advogado Henrique Schmidlin, o Vitamina, que foi o idealizador, e meu parceiro nos projetos que realizamos na TV Paranaense, na década de 70. Criamos, em Morretes, o Bote Cross, Bóia Cross e a corrida de rolimã pela estrada da Graciosa, promoções que ativaram o turismo na bela cidade de Rocha Pombo e Theodoro Debonna.
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