Atualmente ela já não pode ser considerada a mesma rua, há mais de quarenta anos o seu leito foi modificado, fazendo desaparecer toda a poesia que a acompanhou desde os tempos que era conhecida como Rua das Flores.
Hoje a Rua Quinze de Novembro é uma via morta e cuja memória somente vive nos sobreviventes que a conheceram e dela usufruíram o que hoje são considerados como os bons e velhos tempos pelos cidadãos que contam com mais de meio século de existência.
Atendendo a inúmeras solicitações de leitores, tanto dos que a conheceram como também daqueles, mais novos, que gostariam de ter uma visão de como era o ambiente badalado da então principal rua de Curitiba, antes de virar uma experiência de planejamento urbano.
Estão selecionadas sete fotografias que ilustram esta página e que nos remetem a épocas diversas, incluindo uma rara imagem da Rua das Flores feita em 1877. Aos leitores, um bom proveito neste passeio pelas imagens antigas da Rua Quinze de Novembro; imagens do tempo em que o calor humano era a razão de ser daquela que já era a principal rua de Curitiba.
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A Rua das Fores em 1877, na esquina com a atual Barão do Rio Branco. À direita aparece o sobrado que foi o palácio do governo, instalado por Zacarias de Góes em 1853.
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Rua Quinze de Novembro em 1904. Movimento popular sobre a questão de limites do Paraná com Santa Catarina.
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Rua Quinze na esquina com a Rua Monsenhor Celso, na década de 1930.
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Outro aspecto da Rua Quinze com a Monsenhor Celso, na década de 1930.
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A Rua Quinze, entre a Monsenhor Celso e a Marechal Floriano. O lugar ficou conhecido como Senadinho. Por muitos anos, no local, funcionou a sede da Gazeta do Povo. Foto da década de 1940.
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Rua Quinze entre Monsenhor Celso e Barão do R. Branco, em maio de 1948.
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Rua Quinze de Novembro esquina com Rua Marechal Floriano, em 1950.
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