No começo o descampado teve várias denominações, Largo da Matriz, do Pelourinho e da Cadeia. A Praça Tiradentes sempre foi o local onde habitaram nossos fantasmas e surgiram lendas curitibanas para os mais diversos lances da imaginação, como o mito de ter sido cemitério indígena.
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Vista parcial da Praça em 1914.
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Estátua de Tiradentes, doada pela Colônia Italiana em 1922.
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Alegoria do pintor Theodoro De Bona sobre a fundação de Curitiba na futura Praça Tiradentes.
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Na década de 1940 a vista era ampla com os prédios em baixa estatura.
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Em 1936 o dirigível Hindenburg encheu a Tiradentes de curiosos.
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Vista aérea feita em 1935 com a Praça Tiradentes em primeiro plano.
Curiosamente sempre surge um mistério para intrigar o curitibano. Recentemente descobriu-se um tipo de calçamento que a população já ir conjecturando ser do tempo dos jesuítas - aqui tudo que é coisa velha ou sem registro passa a ser do período em que os loyolistas vaguearam por estas bandas.
A nossa Praça Tiradentes é um repositório de histórias. O primeiro monumento, do Marechal Floriano foi erigido em 1904, em 1922 foi à vez da estátua de Tiradentes, em 1941 veio à homenagem a Republica, sendo estas duas últimas obras de João Turin.
Em 1934 foi construída a Estação de Bondes que centralizava a distribuição daquela condução para os diversos destinos aos bairros periféricos.
Na próxima terça-feira, Dia de Tiradentes, como acontece anualmente a estatua vai ser homenageada pelas policias civil e militar, de quem o Mártir é patrono.
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