Meia dúzia de gatos pingados!Assim descreveu o presidente da Assembleia Legislativa do Paraná o número de estudantes que estiveram em frente daquela casa de leis para protestar contra o escândalo levantado pela Gazeta do Povo e pela RPC TV, conhecido como o caso dos "Diários Secretos". Declaração desrespeitosa aos jovens que reivindicavam a moralização dos atos ali realizados. Afinal, estavam em frente do que se convenciona denominar democraticamente a "Casa do Povo".Na próxima terça-feira, depois de amanhã, está programado um grande préstito que partirá da Praça Santos Andrade em direção à Assembleia. Dela participarão diversas entidades representativas da sociedade paranaense, tendo unicamente o intuito de reivindicar a punição, pela lei, dos que praticaram as irregularidades ao tratamento do dinheiro público.No passado histórico, a nossa capital foi palco de muitos desses cortejos, que demandavam pacificamente para soluções de justiças. Foi assim na primeira década do século passado, quando foram realizados vários séquitos, pedindo justiça na questão do território contestado na divisa do Paraná com Santa Catarina. A classe estudantil, depois da criação da Universidade do Paraná e de sua instalação na Praça Santos Andrade, participou ativamente de vários meetings sempre em favor de alguma reivindicação e, até mesmo, contra atos lesivos à sociedade. Esse costume de se reunirem em frente da Universidade e desfilarem pela Rua XV, terminando com inflamados discursos no coreto da Praça Osório, tornou-se tradição na vida pública. Hoje, as manifestações são estendidas até o Centro Cívico.
Nesta terça-feira, portanto, a sociedade curitibana irá mostrar pacificamente toda a sua insatisfação com os acontecimentos que atingem a honorabilidade de uma entidade que, em vez de ditar as leis que regem a nossa democracia, vem, antagonicamente, esbulhando o erário.
Como a função desta página é viajar pelo passado, vamos mostrar algumas fotos de antigos movimentos populares ocorridos na cidade.
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