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A banda marcial abre o desfile na então Avenida João Pessoa (Luiz Xavier) no Sete de Setembro de 1938 |
A banda marcial abre o desfile na então Avenida João Pessoa (Luiz Xavier) no Sete de Setembro de 1938| Foto:
  • Uma chuva de papel picado saúda o desfile de Sete de Setembro de 1946, na Av. João Pessoa
  • Alunas do Colégio Cajuru desfilam no
  • Fotografia da festa da cumeeira da futura Catedral de Curitiba, em 10 de dezembro de 1888. O templo seria inaugurado cinco anos depois em 7 de setembro de 1893
  • Agora estamos na Avenida Presidente Vargas, Rio de Janeiro: o 1º Batalhão de Polícia do Exército abre o desfile do Dia da Pátria, em setembro de 1955
  • As motos dos batedores da PE do Rio de Janeiro na Presidente Vargas. 1955
  • Me absolvam os leitores, entretanto não posso deixar de me apresentar, com orgulho, encarapitado na boleia de uma

A primavera já está no seu camarim se preparando para entrar em cena. Na maquiagem entram flores em braçadas, o verde impera como fundo de cena e o palco recebe milhares de músicos com seus trinados e apelos canoros. Setembro – a estação do ano que apaga o tempo frio do inverno.

Especialmente nesta quadra está a ocasião da renovação – quer nos bosques, hortos e pomares como na fauna em geral. Para mim, assim como para muita gente, é tempo de recordações. Bons tempos de escola, dos primeiros namoros com amores que o tempo não apaga da juventude já vivida, que ficou bem lá atrás, conservada pela memória como o maior tesouro da nossa velhice.

Certas coisas parecem ter vida eterna ou são como a Fênix, ave da mitologia grega que renascia de suas próprias cinzas. Quando entro em alguma escola primária e vejo a piazadinha agitada, sinto vontade de ver, entre eles, rostos conhecidos de velhos companheiros. De tempos para cá, sou invitado a participar de solenidades em casernas aqui de nossa Região Militar. Tais acontecimentos me dão a impressão de que o tempo congelou. Dos praças aos oficiais, são sempre os mesmos. A soldadesca parece ser a própria do meu tempo: sargentos, tenentes, capitães, majores e coronéis me surgem imortais, entes que desde tempos imemoriais sempre ali estiveram.

Hoje, neste domingo dia 6 de setembro, devo estar em Ponta Grossa acompanhando o capitão Edmar Cordeiro, comandante da 5.ª Cia. de PE, para uma festividade nostálgica. Está acontecendo mais um encontro de velhos soldados que serviram no 1.º Ba­­talhão de Polícia do Exército, sediado no Rio de Janeiro. Junto com tantos outros companheiros fui servir à Pátria, há mais de meio século, naquela unidade de elite do Exército Nacional, de janeiro de 1955 a março de 1956. Com muito orgulho.

Voltando os olhos para a nossa história local, temos a comemorar o Dia da Independência com as solenidades cívico-militares no dia de amanhã. Lembrando aos católicos que no dia 7 de setembro de 1893 foi inaugurada a Catedral de Curitiba, que estará, portanto, comemorando seus 116 anos de idade.

Para ilustrar a Nostalgia deste domingo, estou usando quatro fotos antigas de Curitiba. En­­tretanto, não posso me furtar a uma lembrança própria e também de milhares de paranaenses e catarinenses que serviram na Rua Barão de Mesquita, 425, no bairro do Andaraí, no Rio de Janeiro – endereço este do quartel do 1.º Batalhão da Polícia do Exército, hoje denominado Ba­­talhão Marechal Zenóbio da Costa, fundador daquela unidade durante a 2.ª Guerra. Assim sendo, outras três fotos foram feitas no Rio de Janeiro, então capital da República, no ano de 1955.

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