Bonde elétrico. Em janeiro de 1913 começaram a circular em Curitiba os bondes elétricos, que serviram à população até julho de 1952. Curiosamente, o último desses veículos a viajar pelos trilhos da cidade fez o percurso do ponto final do bairro do Portão para a estação que ficava na Rua Barão do Rio Branco. A fotografia mostra a chegada do primeiro bonde ao ponto final do Portão, em janeiro de 1913| Foto:
Herói canino. Na semana que passou mostramos a imagem do portão do Cemitério de Cães de Paris, que serviu de inspiração para a construção do portão do Passeio Público de Curitiba, em 1913. Recebemos telefonemas e e-mails de leitores que desejavam saber mais sobre o dito cemitério, alguns até sugerindo que se construa algo semelhante aqui em Curitiba. Cada um tem seu direito de dar asas à imaginação. No Cimetière des Chiens, em Asnières-sur-Seine, estão enterrados cães famosos como o Rintintin, trisavô do Rintintin – ator do cinema mudo. Logo na entrada do cemitério existe um monumento em honra ao cão Barry, um São Bernardo que durante sua existência, no início do século 19, salvou a vida de 40 pessoas perdidas em nevascas nos Alpes. O monumento mostra o cão transportando uma criança salva por ele
Foto inédita. A Nostalgia já publicou, nestes seus 22 anos de existência, muitas imagens inéditas, algumas delas enviadas por leitores. Acabamos de receber uma destas raridades, enviada pelo engenheiro Enôr Muggiati Vianna, curitibano radicado em São Paulo. É nada mais nada menos que a foto do América Futebol Clube, feita em 1924, ano em que se fundiu com o Internacional FC para formar o Clube Atlético Paranaense. Até o presente nos era desconhecida a imagem deste time. No grupo, Enôr identifica seu pai, Saul Elísio Vianna, segurando o chapéu palheta
Cidade moderna. Entre 1912 e 1916, Cândido de Abreu foi prefeito de Curitiba e graças a ele muitas obras importantes foram executadas na cidade. Entretanto, houve uma que, apesar da intenção de sua instalação ter sido em benefício do conforto público, veio causar polêmica por ser exatamente contrária ao que se propunha. A arquitetura era simples, uma espécie de casinha sobre pilares servia para o desaperto dos frequentadores do Largo da Ordem nos idos de 1914. O mictório público durou pouco, mostrou-se anti-higiênico e produtor de alto mau cheiro. Teve existência curta tal utilidade, a primeira a ser instalada em Curitiba
A Dama e o Vagabundo. Quem admira os antigos e geniais desenhos animados dos estúdios de Walt Disney e não lembra da história da simpática dupla canina? Pois bem. Curitiba é cheia de pequenas surpresas, uma delas é que aqui existe também casal idêntico. A nossa dama é uma cadelinha bassê e o vagabundo é daqueles cachorros que antigamente eram conhecidos como tomba,
Olha o passarinho. Atualmente todo mundo é fotógrafo graças ao desenvolvimento tecnológico das câmeras fotográficas e de seu custo barateado. No século passado a coisa era diferente. Fotografia era feita em estúdio. Famílias, grupos de amigos, casamentos, batizados e mais quem quisesse guardar imagens à posteridade tinha que ir ao retratista de estúdio. Lá havia de tudo, móveis, cenários e até cachorros empalhados para fazerem parte da cena. Na foto vemos os irmãos Weiss em seu atelier na Rua da Liberdade, (Barão do Rio Branco), por volta de 1900

Esta página memorialista tem um sabor especial para o escriba aqui. Além de fazer o que me dá prazer, os leitores interagem com os assuntos que são inseridos na Nostalgia, alguns querendo maiores detalhes sobre os fatos abordados, outros mandando colaborações e, até, os que encontram parentes e amigos nas fotografias antigas publicadas.Hoje, após uma semana de tempo enferruscado, está sendo apresentada, para o agrado deste domingo, meia dúzia de fotos curiosas – não necessariamente ligadas ao passado, mas a fatos ocorridos por estas bandas. Serão simplesmente fotos-legendas, algumas esclarecendo perguntas feitas pelos próprios leitores. Vamos a elas.

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