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Nostalgia

Curitiba em três tempos

Esta fotografia foi feita num domingo de jogo no estádio do Atlético, na Rua Buenos Aires, um espaço bucólico na Curitiba de 1939 |

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Esta fotografia foi feita num domingo de jogo no estádio do Atlético, na Rua Buenos Aires, um espaço bucólico na Curitiba de 1939

Quando o Passeio Público foi inaugurado o presidente Taunay plantou este carvalho. A arvore símbolo morreu por causa de maus tratos na década de 1970. Fica a imagem para mostrar como por vezes foi cuidado aquele parque |

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Quando o Passeio Público foi inaugurado o presidente Taunay plantou este carvalho. A arvore símbolo morreu por causa de maus tratos na década de 1970. Fica a imagem para mostrar como por vezes foi cuidado aquele parque

O Passeio Público com crianças e seus genitores numa alegre manhã, quando era realizado um concurso de beleza infantil, nos bons tempos daquele parque, no ano de 1939 |

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O Passeio Público com crianças e seus genitores numa alegre manhã, quando era realizado um concurso de beleza infantil, nos bons tempos daquele parque, no ano de 1939

Os frequentadores curiosos cercam a jaula onde se expunha um chimpanzé, em 1967 |

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Os frequentadores curiosos cercam a jaula onde se expunha um chimpanzé, em 1967

Viajar ao passado, um desejo de muita gente. Entretanto, para realizar tal vontade, é preciso ter imaginação, sempre com uma ajudinha de imagens antigas que completarão tanto a nostalgia como a curiosidade em saber de que jeito eram as coisas nos velhos tempos. Esta página, a Nostalgia, aqui da Gazeta do Povo, surgiu exatamente para ativar a memória e também satisfazer a curiosidade dos leitores.

Neste domingo vamos recordar os velhos tempos do Passeio Público, a novela em torno das obras para a Copa do Mundo e mostrar uma foto do dia em que Curitiba foi invadida e tomada pelos maragatos durante a Revolução Federalista em 1894. Começamos comentando a foto do dia em que os federalistas tomaram Curitiba, o registro foi feito no ponto final do bonde de mulas no arrabalde do Batel, em frente da chácara e do engenho de erva-mate do Barão do Serro Azul, no dia 20 de janeiro de 1894. Portanto, amanhã tal ocorrência estará completando 120 anos, assim como também é a data do inicio do histórico Cerco da Lapa

A pauta dos noticiários está carregada com informações sobre a Copa do Mundo em Curitiba, principalmente sobre o andamento das obras na Arena da Baixada, ou seja, as reformas exigidas pela Fifa no nosso velho Estádio Joaquim Américo. As opiniões estão divididas entre otimistas, pessimistas e os céticos. Otimistas acreditam que os trabalhos entregarão o estádio no tempo certo, já os pessimistas que isto não acontece e, se por acaso houver inauguração, a obra estará incompleta. Os céticos, descrentes, estão com São Tomé na torcida: Ver para crer. Movido pela curiosidade dei uma olhada nas obras do entorno da Arena, trabalhos da prefeitura. Calçadas e pavimentos de algumas ruas feitas num capricho especial para inglês ver, ou melhor: para os fifeiros percorrerem. Para o curitibano comum, nem banana, continuarão a caminhar e rodar sobre retalhos de asfalto e tropicando nos ameaçadores petit-pavês que cobrem milhares de quilômetros de ruas em Curitiba

Outro assunto que está na crista da onda é a situação do Passeio Público. Há bem pouco tempo foi organizado um movimento par reativar a vida social do mais antigo parque de Curitiba, que foi inaugurado há 118 anos, no dia 2 de maio de 1886, às três horas da tarde, pelo presidente do estado Alfredo D’Escragnole Taunay e pelo comendador Francisco Face Fontana. A agitação se restringiu a uma festa onde foram vendidos sanduíches de vinas e tendo como fundo disputas de regatas de pedalinhos. De boas intenções o Passeio Público ficou quase cheio. Digeridos os cachorros quentes, esquecidas as disputas entre os pedales aquáticos, o velho parque voltou a ser alvo das tradicionais queixas: prostitutas cercando acintosamente idosos e consumidores de drogas se esgueirando pelos arbustos e outros refúgios para se doparem.

Agora circula a noticia das aves que foram roubadas onde estavam acomodadas naquele espaço. Causou estranheza o fato de uma das aves ser um pavão de bom porte, também roubado, e de ter aparecido misteriosamente morto na Praça Zacarias. Coisas que só acontecem em Curitiba e principalmente no Passeio Público. Ah! Quase ia esquecendo que no interior do Passeio existe uma construção feita especialmente para aquartelar uma equipe da Policia Militar e também tem um posto da nossa solerte Guarda Municipal. Fica a pergunta: O que eles estão fazendo lá?

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