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Logo após a chegada dos primeiros automóveis, entre 1900-1910, vieram as motocicletas, que o curitibano chamava de motocicle. Esse tipo de condução era preferido pelos elementos da colônia alemã, como também o eram as bicicletas| Foto:
Ponto de muda e descanso na Estrada da Graciosa, no Alto da Serra. Temos uma diversidade de conduções, até com uma bicicleta no meio dos veículos. A imagem foi gravada em meados da década de 1880
O Largo da Ordem era o ponto de reunião dos colonos das redondezas de Curitiba, após estes terem percorrido a cidade vendendo suas produções roceiras. Era ali, e na Rua José Bonifácio, que faziam as compras de gêneros como sal, café, açúcar e demais provisões. Eram as casas especializadas que forneciam utensílios, ferramentas e tecidos. Foto de 1936
Em 1911, realizou-se em Curitiba o 3º Congresso Brasileiro de Geografia. Entre as autoridades presentes estava o general Souza Aguiar. Na foto, vemos o ilustre militar sendo conduzido em uma caleça pela Rua da Liberdade (atual Barão do Rio Branco)
Hoje, o cidadão chama um táxi pelo celular. Na década de 1910 era mandado alguém ir até uma das cocheiras existentes na cidade buscar uma carruagem de aluguel, como esse phaeton estacionado na frente do Palácio do Governo, na Rua da Liberdade
Com o aumento da população, os bondes elétricos introduzidos em 1913 já não bastavam para atender os passageiros em 1934. Como o caso do movimento no Dia de Finados, no Cemitério Municipal, atendido pela linha de bondes da Rua Trajano Reis
Os primeiros ônibus surgiram na década de 1920 e faziam seus trajetos para onde não existia o serviço de bondes. Muitas vezes, esses veículos, apelidados de jardineiras, eram contratados como transporte para excursões
O progresso realmente chegou a Curitiba via estrada de ferro, inaugurada em 1885. Com os trens diários entre a capital e Paranaguá, além do transporte pessoal, os produtos da marinha chegaram à mesa dos curitibanos. Na foto, temos duas locomotivas Maria-Fumaça na estação de Morretes, em 1935
Terminamos esse breve passeio através de alguns meios de transportes de antigamente com a presença de um automóvel adaptado com aparelhos de gasogênio para produzir combustão. A gasolina não era vendida a particulares, isso durante a Segunda Guerra. A foto é de 1945
Em meio às correspondências enviadas pelos leitores, destinadas a esta página, muitas delas são sugerindo assuntos e outras, procurando saber como era a cidade antigamente.
Agora mesmo um leitor, que viu a história do Rio Água Verde no domingo passado, quer saber onde fica a nascente do Rio do Ivo. Aqui vai a resposta:
O Rio do Ivo tem a sua nascente ao lado da antiga sede da Sociedade Juventus, no Batel. Hoje, o terreno está sendo ocupado por um hipermercado, mais um.
O primo Roberto Muggiati sugere que apresentemos fotos dos comboios das carroças das colônias de Santa Felicidade, o que já mostramos várias vezes. Não delas na estrada, pois quem fotografara certa feita esses comboios, logo no alvorecer do dia, foi o fotógrafo Sérgio Matulevicius, o Polaco. Belas fotos feitas há 50 anos. Infelizmente, desconheço o paradeiro das mesmas. Atendendo à sugestão do Roberto, apresentamos um assunto que vai além das carroças: vamos conhecer um pouco das antigas conduções que rodaram pelas nossas ruas e estradas.
Muitas imagens de transportes do passado já foram apresentadas pela Nostalgia, nesses mais de vinte anos de sua existência, mostrando o serviço de bondes de mulas, inaugurado em 1887; o uso da bicicleta também introduzida pela mesma época; as carroças vindas com os colonos, a partir de 1870; o aparecimento dos automóveis na virada para o século 20; e os bondes elétricos, os ônibus; enfim, o progresso sobrerrodas.
Para melhor conhecimento de como eram os nossos transportes de antigamente, quando existiam até diligências iguaizinhas às que vemos nos filmes do far-west.
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