A semana que agora termina foi de grata surpresa para a editoria desta página. A senhora Ligia de Siqueira Leal, leitora da Gazeta do Povo, fez a doação de uma coleção de fotos e postais antigos que pertenciam ao seu sogro, Walfrido Leal. Consiste a coletânea de centenas de fotografias antigas de Curitiba e do interior do Paraná, incluindo postais de outras regiões do país e do exterior.
A atitude de dona Ligia faz com que esta página memorialista compartilhe com seus leitores a generosidade da distinta senhora, que com tal ato enriquece com imagens as nossas histórias de todos os domingos.
A Nostalgia deste domingo aproveita para dar uma amostra das imagens que acaba de receber. Começamos pelo local mais conhecido de Curitiba e como era há mais de cem anos, em fotografia relativamente nítida. Trata-se de uma passeata popular pela Avenida Luiz Xavier em homenagem ao primeiro presidente do Brasil, que visitou o Paraná e que aqui esteve para dar início às obras da Estrada de Ferro São Paulo-Rio Grande, em 1906, o ilustre Afonso Pena.
Entre as inúmeras fotos que focalizam pinheirais, selecionamos uma feita no bairro das Mercês, que nos remete aos tempos de uma Curitiba pródiga em possuir, na sua paisagem, exemplares da nossa árvore-símbolo. Saltamos para uma vista aérea do Centro da cidade, feita pelo saudoso Chico Kava, em 1957, e distribuída como brinde de um banco que se instalava na cidade.
Em 1913, vamos até a Estação Ferroviária, onde acabava de chegar o corpo do diplomata e músico de renome Brasílio Itiberê da Cunha, nascido em Paranaguá e falecido em Berlim em agosto daquele ano. Na Serra do Mar, temos a foto de uma Maria-Fumaça transpondo o Viaduto Taquaral, imagem gravada pelo fotógrafo Arthur Wischral em 1935. Damos ainda um pulinho até Paranaguá pela foto registrada na década de 1930, onde aparece um trecho da Rua Quinze de Novembro e a pracinha da Rua da Praia. Terminamos a viagem ilustrada com o retrato do prédio do Quartel da Força Militar do Estado, imagem feita no início do século passado na Rua Marechal Floriano.
NR: No início da semana testemunhamos um fato digno de comentários. Um indivíduo estaciona sua moto em frente de um estabelecimento comercial e desce com uma chave na mão e vai em direção ao hidrômetro em atitude de desligá-lo. O curioso é que não se apresenta e quando instado pelo proprietário não retira seu capacete ao saber que ali nada se devia a Sanepar, partiu irritado. O fato ocorreu na Rua Jerônimo Durski, 412.
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