Encontre matérias e conteúdos da Gazeta do Povo
nostalgia

Panoramas do passado

Praça Santos Andrade, em 1927. A fotografia foi feita de uma das janelas da Universidade, em direção ao bosque que existia na então chácara da família de Ventura de Almeida Torres – espaço hoje ocupado pelo Teatro Guaíra. A imagem foi gravada em razão de estar ocorrendo uma comemoração cívica, com a participação de alunos de escolas primárias de Curitiba |
Praça Santos Andrade, em 1927. A fotografia foi feita de uma das janelas da Universidade, em direção ao bosque que existia na então chácara da família de Ventura de Almeida Torres – espaço hoje ocupado pelo Teatro Guaíra. A imagem foi gravada em razão de estar ocorrendo uma comemoração cívica, com a participação de alunos de escolas primárias de Curitiba (Foto: )
Um mergulho ao começo do século passado – no ano de 1904 –, ao que seria a Praça Garibaldi da atualidade. A construção mais importante era da acanhada Igreja do Rosário, conhecida também como a Igreja dos Pretos, por ter sido construída por escravos e por eles frequentada. Outro nome popular era o de Igreja dos Defuntos, por ser o templo que os católicos usavam para encomendar seus mortos. Aparece em destaque um dos quiosques que existiam na cidade, onde eram vendidos doces, refrescos, rapaduras, passarinhos e onde se fazia também o jogo do bicho |

1 de 6

Um mergulho ao começo do século passado – no ano de 1904 –, ao que seria a Praça Garibaldi da atualidade. A construção mais importante era da acanhada Igreja do Rosário, conhecida também como a Igreja dos Pretos, por ter sido construída por escravos e por eles frequentada. Outro nome popular era o de Igreja dos Defuntos, por ser o templo que os católicos usavam para encomendar seus mortos. Aparece em destaque um dos quiosques que existiam na cidade, onde eram vendidos doces, refrescos, rapaduras, passarinhos e onde se fazia também o jogo do bicho

Vista tirada do alto do Edifício Tamoio, onde vemos (em primeiro plano) a sede do Círculo Militar. Vindo a seguir o conjunto do Colégio Estadual do Paraná, ainda em construção. Destaque da terraplenagem executada no terreno, antiga elevação onde existia a chácara de

2 de 6

Vista tirada do alto do Edifício Tamoio, onde vemos (em primeiro plano) a sede do Círculo Militar. Vindo a seguir o conjunto do Colégio Estadual do Paraná, ainda em construção. Destaque da terraplenagem executada no terreno, antiga elevação onde existia a chácara de

Até meados dos anos cinquenta, a praça era um descampado usado para manobras militares. A Praça Rui Barbosa continha, em seu entorno, o Quartel do 15º BC, a Santa Casa, um colégio de freiras, o Orfanato São Luiz e a Igreja do Bom Jesus, que aparece nesta imagem gravada em outubro de 1932. Até ser urbanizado, seu espaço foi usado para os mais diversos eventos, como exposições, parques de diversões, circos e mais eventos que carecessem de amplidão para serem realizados |

3 de 6

Até meados dos anos cinquenta, a praça era um descampado usado para manobras militares. A Praça Rui Barbosa continha, em seu entorno, o Quartel do 15º BC, a Santa Casa, um colégio de freiras, o Orfanato São Luiz e a Igreja do Bom Jesus, que aparece nesta imagem gravada em outubro de 1932. Até ser urbanizado, seu espaço foi usado para os mais diversos eventos, como exposições, parques de diversões, circos e mais eventos que carecessem de amplidão para serem realizados

A Praça Eufrásio Correia, também conhecida como a praça da estação. Foi construída e inaugurada pelo prefeito Cândido de Abreu, em 1915, no descampado que existia entre a Estação Ferroviária e o prédio do Congresso Estadual (hoje Câmara Municipal). A fotografia feita em 1917 destaca o repuxo artístico que ainda hoje enfeita o logradouro, meio escondido entre as árvores. Nessa praça, a colônia polaca erigiu o monumento ao Semeador, em 1922, em comemoração ao Centenário da Independência. Escultura feita por João Zaco Paraná |

4 de 6

A Praça Eufrásio Correia, também conhecida como a praça da estação. Foi construída e inaugurada pelo prefeito Cândido de Abreu, em 1915, no descampado que existia entre a Estação Ferroviária e o prédio do Congresso Estadual (hoje Câmara Municipal). A fotografia feita em 1917 destaca o repuxo artístico que ainda hoje enfeita o logradouro, meio escondido entre as árvores. Nessa praça, a colônia polaca erigiu o monumento ao Semeador, em 1922, em comemoração ao Centenário da Independência. Escultura feita por João Zaco Paraná

Aqui, temos a Praça Carlos Gomes, em 1914, quando foi inaugurada. Esta foi mais uma das praças construídas durante a gestão de Cândido de Abreu na prefeitura de Curitiba. Como podemos ver, o ambiente – ainda amplo e sem vegetação elevada – era adornado pelo belo lago ainda existente. Ao fundo, vemos a Rua José Loureiro, com a construção onde funcionava na época a Secretaria da Agricultura. À esquerda, temos um quintal murado e arborizado, onde hoje está o prédio da Caixa Econômica |

5 de 6

Aqui, temos a Praça Carlos Gomes, em 1914, quando foi inaugurada. Esta foi mais uma das praças construídas durante a gestão de Cândido de Abreu na prefeitura de Curitiba. Como podemos ver, o ambiente – ainda amplo e sem vegetação elevada – era adornado pelo belo lago ainda existente. Ao fundo, vemos a Rua José Loureiro, com a construção onde funcionava na época a Secretaria da Agricultura. À esquerda, temos um quintal murado e arborizado, onde hoje está o prédio da Caixa Econômica

Continuamos nosso passeio pela Praça Rui Barbosa, em 1958. Urbanizada pelo prefeito Ney Braga em 1954, teve várias intervenções em outras administrações. A fonte que vemos em primeiro plano foi obra de Iberê de Matos, sendo um dos enfeites de Curitiba nos anos sessenta, quando, à noite, suas águas eram iluminadas por várias cores ao esguicharem |

6 de 6

Continuamos nosso passeio pela Praça Rui Barbosa, em 1958. Urbanizada pelo prefeito Ney Braga em 1954, teve várias intervenções em outras administrações. A fonte que vemos em primeiro plano foi obra de Iberê de Matos, sendo um dos enfeites de Curitiba nos anos sessenta, quando, à noite, suas águas eram iluminadas por várias cores ao esguicharem

Hoje vamos dar uma volta pela Curitiba de outros tempos, quando a cidade se estendia em largas vistas. Voltamos ao tempo em que as praças eram logradouros descampados, ou ainda estavam sendo urbanizadas. A máquina do tempo, que é esta página, nos levará a panoramas inéditos de antigas paisagens curitibanas. Para tanto, o texto será restringido e cada fotografia receberá apenas uma legenda à guisa de histórico. Vamos às imagens.

Use este espaço apenas para a comunicação de erros

Principais Manchetes

Receba nossas notícias NO CELULAR

WhatsappTelegram

WHATSAPP: As regras de privacidade dos grupos são definidas pelo WhatsApp. Ao entrar, seu número pode ser visto por outros integrantes do grupo.