Praça Zacarias, o passeio acabou

Chegamos desde a primeira sede do Museu Paranaense, passamos pelo chafariz do engenheiro Antônio Rebouças e olhamos o monumento do patrono da praça, o Conselheiro Zacarias de Góes e Vasconcelos, estas duas peças, infelizmente, mutiladas. Também foi exposta a fachada lúgubre da velha loja maçônica, e ainda visitamos o Cine Luz, de saudosa memória.

Ao concluir tal passeio na história, aproveitamos para apresentar mais algumas imagens. Uma das professoras que telefonou para cumprimentar pelo trabalho oferecido aqui nesta folha da Gazeta do Povo disse que: "... a nossa escola usa as páginas da Nostalgia como fonte de suporte didático nas aulas que versam sobre a história de Curitiba e mesmo do Paraná". É esse tipo de serventia que sentimos ter como sendo a utilidade primordial deste espaço, obviamente não deixando de lado as lembranças nostálgicas aos mais antigos.

Apesar de indicarmos que o passeio acabou, podemos advertir que a Praça Zacarias, assim como todo espaço existente na cidade, sempre estará na pauta desta página, tanto no contexto histórico como na ativação de saudosas memórias.

Recordando ainda a Zacarias como um ponto preferencial do transporte coletivo, como ponto final ou inicial das conduções vindo e indo, tanto para os bairros do Portão e Água Verde como para o Batel e o Seminário. Dentre os tipos de bondes que Curitiba possuiu, apresentamos a foto do que teve a sua carroceria projetada e construída aqui mesmo, por técnicos curitibanos.

O leitor ainda pode ver mais uma mexida na praça, executada durante as obras de reformas no início do ano de 1946. Não fica sem registro uma das grandes enchentes, essa ocorrida em 1999. Para terminar, paramos, à noite, na frente da porta de entrada do Cine Luz, quando esse tinha em cartaz o filme "O Ébrio", uma das obras-primas do antigo cinema brasileiro, tendo como protagonista o inesquecível cantor Vicente Celestino. Tudo isso ficou na saudade!