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Nostalgia

Sentinela da memória

Os agraciados com o diploma de Colaborador Emérito do Exército perfilados para a home­­nagem prestada no QG da 5ª RM | Renata Guerra
Os agraciados com o diploma de Colaborador Emérito do Exército perfilados para a home­­nagem prestada no QG da 5ª RM (Foto: Renata Guerra)
Presentes no QG da 5ª Região, no Pinheirinho, vemos o desembargador Paulo Roberto Hapner, general Ítalo Conti, Cid Destéfani, prefeito Luciano Ducci e Rodrigo Deren Destéfani, da UTFPR |

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Presentes no QG da 5ª Região, no Pinheirinho, vemos o desembargador Paulo Roberto Hapner, general Ítalo Conti, Cid Destéfani, prefeito Luciano Ducci e Rodrigo Deren Destéfani, da UTFPR

General Adhemar, comandante da 5ª Região Militar, entrega o diploma ao editor desta página da Gazeta do Povo |

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General Adhemar, comandante da 5ª Região Militar, entrega o diploma ao editor desta página da Gazeta do Povo

Prefeito de Curitiba, Luciano Ducci, agraciado com a Medalha Pacificador, recebe os cumprimentos do general Adhemar da Costa Machado Filho, comandante da 5ª Região Militar |

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Prefeito de Curitiba, Luciano Ducci, agraciado com a Medalha Pacificador, recebe os cumprimentos do general Adhemar da Costa Machado Filho, comandante da 5ª Região Militar

O desfile da tropa dos soldados incorporados ao Quartel-General finaliza a solenidade referente às homenagens ao Dia do Soldado |

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O desfile da tropa dos soldados incorporados ao Quartel-General finaliza a solenidade referente às homenagens ao Dia do Soldado

Soldados das unidades sediadas no Quartel-General do Pinheirinho prestam o Juramento à Bandeira |

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Soldados das unidades sediadas no Quartel-General do Pinheirinho prestam o Juramento à Bandeira

Esta página dominical da Gazeta do Povo é tradicionalmente co­­nhecida pelas publicações em que se refere à História local, ilus­­trada com fotografias antigas – material sempre ao gosto de nossos leitores. Hoje, entretanto, a Nostalgia vai pedindo permissão, aos seus apreciadores, para se ater a um acontecimento atual. Há mais de 21 anos como editor responsável deste espaço nobre, e continuamente ligado a reavivar a memória dos eventos dos tempos idos, não posso deixar de louvar uma entidade que, sem dúvida, é a guardiã de nossas tradições históricas: o Exército brasileiro.

Durante o ano, várias comemorações são realizadas – quando são exaltados feitos relevantes da História, assim como os personagens que deles participaram. Curitiba e, concomitantemente, o Pa­­raná têm presença marcante no calendário do nosso Exército. Fatos como o Cerco da Lapa, a Campanha do Contestado e a Legião Paranaense dos Expedicionários es­­tão entre os vários acontecimentos a serem exaltados.

Hoje, especialmente, vou abordar a solenidade do Dia do Soldado, ocorrida no último dia 25, no Quartel-General da 5.ª Região Militar, sob o comando do general de divisão Adhemar da Costa Machado Filho. Na referida comemoração, foram agraciados pelo Comando Militar do Sul, com o diploma de "Co­­la­­borador Emérito do Exército", os seguintes civis: Antônio Pallu, Cid D. Destéfani, Lurdes Florêncio de Borba, Eduardo Werner Hackradt, Adilson Lima de An­­drade e Agapito Pereira dos Anjos. Re­­cebeu a mesma homenagem o coronel da FAB Francisco Roselio Brasil Ri­­beiro. O prefeito de Curitiba, Luciano Ducci, foi condecorado com a Medalha Pacificador, referente ao Duque de Caxias.

Curitiba tem a Casa do Expedicionário como a depositária da história da nossa participação na Segunda Guerra Mundial. É lá onde também se reúnem os antigos pracinhas ainda vivos. A FEB, cujo maior herói tombado no campo da batalha foi o tenente Max Wolf Filho, paranaense nascido em Rio Negro, é sempre relembrada nas comemorações das batalhas ocorridas na Itália. A título de informação, anotamos que quem primeiro botou os pés em solo italiano, ao desembarcar em Nápoles, foi o curitibano tenente Thomaz Walter Iwersen, e o primeiro soldado a tombar em combate foi Constantino Marochi, nascido em Campo Largo.

Todas as celebrações que se realizam na praça fronteiriça à Casa do Expe­­dicionário reúnem os mais variados corpos de tropa da cidade, além do público apreciador das efemérides. Particu­­larmente, sou admirador do nosso Exér­­cito, ao qual pertenci como soldado da Po­­lícia do Exército no Rio de Janeiro, então capital da República, no ano de 1955. Foi uma época conturbada politicamente, cujos acontecimentos serviram para sedimentar, na cabeça do então jovem militar, o respeito pela disciplina e por tudo que tem de ser feito, e que deve ser bem feito.

Hoje, passados 55 anos, já velho, re­­lembro aqueles tempos de caserna e continuo admirando as solenidades, os desfiles, os comandos aos toques de clarim e tudo mais que leva a cobertura verde-oliva. Acredito ter sido, em vida passada, carneiro de batalhão pois, apesar da idade e já trôpego, ao primeiro "ra-ta-plan" da banda sinto uma vontade danada de participar do desfile, somente esperando a voz de comando: "Velho ordinário, marche!"

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