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Wynie Gomm estaciona seu avião tranquilamente na frente do Grande Hotel Caiobá, em 1939
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O avião do Aero Lloyd fazia seus pousos na Praia Brava de Caiobá na década de 1930, era atração para os banhistas
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Pescadores de Matinhos posam para a foto junto ao avião do Aero Lloyd Iguaçu em meados dos anos trinta
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Todos os banhistas que estavam na Praia de Guaratuba se reuniram nas pedras das Caieiras para esta foto feita em 1938
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Imagem de Guaratuba junto à baia em foto de 1960. Este espaço desapareceu engolido pelas aguas no final da década de 1960
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Foto de um grupo de banhista em Guaratuba com a presença do interventor Manoel Ribas, que aparece atrás de sua mulher Anita, com seu cachorro no colo, em 1937
Chegou o tempo gostoso da calmaria curitibana, tudo porque iniciou a Temporada de Verão nas praias. O povão já está se mandando para aos balneários do Paraná e Santa Catarina, a maioria com volta programada ao termino do Carnaval, é tempo de diversão nas areias do litoral, um tempo para quem gosta de sossego ficar curtindo Curitiba.
Vamos usar o espaço da Nostalgia, deste domingo, para viajar através de fotos antigas até as velhas temporadas de praia, um costume que era curtido durante as férias de inverno, quando o tempo era mais ameno e não havia o perigo da infestação de mosquitos e a presença da malária.
Até a década de 1930 Matinhos era a praia mais frequentada, principalmente pelos alemães curitibanos. A partir dai os mesmos frequentadores começaram a construir suas casas em Caiobá e dali partirem até Guaratuba através da baia. O transporte usado por muitos era ir de trem até Paranaguá e dai partirem com destino a Matinhos em pequenos ônibus conhecidos como diligências ou jardineiras.
Ainda no final da década de 1930 aviões de pequeno porte desciam na praia entre Matinhos e Caiobá, sendo o quem mais usava tal transporte era Winye Gomm que com seu aparelho sempre dava suas esticadas até a orla. Houve uma tentativa de se fazer uma linha aérea entre Curitiba e Caiobá, pelo então recém-criado Aero Lloyd Iguaçu cujo gerente, Filinto Eisenbach, esteve varias vezes com a aeronave daquela empresa pousando nas areias das praias.
Na atualidade, quem viaja para o litoral, não imagina de maneira alguma as dificuldades que eram enfrentadas há oitenta anos para se curtir uma temporada a beira mar. Hoje em menos de duas horas o automóvel viaja em estradas asfaltadas e vai da residência da capital até a da praia numa confortável entrega de porta a porta.
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