Fora a mega operação policial nos morros do Rio de Janeiro, um outro "carioca" tem chamado a atenção nos últimos dias: Ricardo Amaral, o paulista que reinou na noite carioca e por extensão do Brasil, além de cidades como Paris e Nova York com suas ultrabadaladas boates. Sua biografia, Ricardo Amaral apresenta: vaudeville memórias (512 páginas, R$ 49,90), da Editora Leya, acaba de chegar às livrarias. Amaral, que antes de ser empresário da noite foi colunista social, conviveu durante seu reinado com famosos e poderosos, membros da alta sociedade brasileira e do jet set internacional. Na semana passada ele conversou com a coluna, por telefone, desde o Rio de Janeiro.A decisão de escrever o livro era antiga ou surgiu recentemente?
Era antiga. Acabei ressuscitando a ideia agora por causa da pressão que vinha sofrendo para escrevê-lo. Comecei a passear pela minha memória. É muita história, comecei a agitar muito cedo, com 13 anos, organizando festas no Makenzie.
Não teme lhe acontecer o que ocorreu com Truman Capote após publicar Súplicas Atendidas (muitos amigos viraram inimigos após as inconfidências do autor)?
É muito cedo para saber se vão reclamar (risos). Mas não é o tom do livro [cometer indiscrições].
Você acredita que é possível reativar o glamour da noite carioca com a atual situação do Rio de Janeiro?
Acho que sim. O Rio vive um momento especial, difícil. Acho que o que está acontecendo é produto de uma atitude de confronto. Os maus momentos de hoje vão ter frutos muito importantes no futuro. Tudo o que está acontecendo é localizado, é um pedaço da cidade que está em guerra, não a cidade inteira. O ideal seria que não fosse pedaço nenhum.
A Feijoada do Amaral, que você pretende reativar, vai voltar a ser a mesma de antes?
Tem que ser melhor (risos). Vamos fazer em março, no porto do Rio, o baile oficial da cidade, a feijoada, um baile da Devassa e o baile gay, junto com o [Alexandre] Accioly e o [Luiz André] Calainho.
Do que você vive hoje?
De uma série de atividades. Tenho há dez anos uma empresa de marketing, a Lakpar, com muita atividade no mercado imobiliário. Temos um projeto chamado Reserva Peró, entre Cabo Frio e Búzios, que será lançado em 2011, com seis hotéis, campo de golfe.
Pretende reabrir alguma boate?
Não estou fechado para nada (risos). Estamos fazendo um Festival da Lapa e o Festival Itaipava e uma série de outras atividades voltadas para o momento pré-olímpico.
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Fazendo Bonito
O médico curitibano João Caetano Marchesini acaba de ser empossado presidente do Capítulo Paraná da Sociedade Brasileira de Cirurgia Bariátrica e Metabólica (biênio 2011-2012). A posse ocorreu na semana passada durante o 12.º Congresso Brasileiro de Cirurgia Bariátrica e Metabólica, em Bonito, no Mato Grosso do Sul.
Dia de visita
Carlos Alberto Torres, capitão da seleção brasileira tricampeã do mundo, faz uma visita hoje ao Hospital Pequeno Príncipe às 14h30, ciceroneado pelo casal Ety e José Álvaro Carneiro. A partir das 19h30, o ex-craque participa da quarta edição da "Noite dos Chefs" no Graciosa Country Club. A exemplo do que já fizeram Pelé e Zagallo, Carlos Alberto vem dar seu apoio ao projeto Gols pela Vida mantido pelo hospital.
Os ingressos custam R$ 170 (individual) ou R$ 950 a mesa com seis lugares e podem ser comprados pelo telefone (41) 3310-1415.