- A vinícola chilena Santa Carolina promove jantar em comemoração aos seus 140 anos, hoje, às 20 h, no buffet Celso Freire Gastronomia.
- O restaurante La Varenne abre hoje o Festival de Foie Gras, com pratos desde a entrada até a sobremesa, assinados pelo chef Ivo Lopes, até o dia 22.
B olero de Ravel , Que País é Esse? e uma paródia de Mamãe eu quero embalaram o início do protesto contra o governo federal ontem, na Praça Santos Andrade. As músicas vinham dos caminhões de som que animavam os manifestantes. A popular marchinha carnavalesca virou “Dilma, eu quero, Dilma, eu quero, Dilma, eu quero mamar, dá uma teta, dá uma teta que o PT quer roubar”. O juiz Sergio Moro estava literalmente com todo o cartaz. Cartazes exaltavam o magistrado paranaense. Um deles trazia a inscrição: Eu “amo” Sergio Moro, com um coração substituindo a palavra amo. O oftalmologista Aristides de Athayde Neto e a mulher, a joalheira mineira Elizabeth Leste de Athayde (ela vestida de calça amarela e blusa verde), acompanhavam discretamente o movimento em volta. “Estamos aqui porque somos contra a corrupção. Impeachment só se for provada alguma coisa contra a presidente. Sou democrata”, disse ele. Sobrou até para Jô Soares. Do alto de um dos caminhões um rapaz que discursava pediu uma vaia para o apresentador da Globo, no que foi atendido. O protesto reuniu gente que pedia a volta do regime militar e o movimento separatista “O Sul é o meu país”. A coordenadora do movimento “Acorda Brasil” no Paraná, a empresária curitibana Cristiane Ribas, 48 anos, disse à coluna que o protesto não é só em apoio ao Fora Dilma e Fora PT, mas a tudo o que a operação Lava Jato está investigando. “O que está errado a gente é contra, o que está certo a gente apoia. Somos a favor do combate à corrupção, não importa o partido”, disse, visivelmente emocionada. Questionada sobre as denúncias envolvendo o governo do Paraná, administrado pelo PSDB, ela respondeu: “Neste momento nosso objetivo é apoiar a [operação] Lava Jato para que ela não acabe”. A enorme bandeira do Brasil, com 50 metros de comprimento e seis de largura, costurada à mão, foi levada pelos militantes do movimento, liderado nacionalmente pela empresária e socialite paulistana Rosângela Lyra, ex-sogra do jogador Kaká.
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