O diretor corporativo do Hospital Pequeno Príncipe, José Álvaro Carneiro, pôs o dedo na ferida na questão da dívida da prefeitura para com a rede hospitalar conveniada aos membros da Comissão de Saúde, Bem-Estar Social e Esporte da Câmara Municipal de Curitiba durante visita à instituição médica nesta quinta-feira. Os vereadores foram conversar com a direção do hospital sobre a situação financeira, já que 63% do atendimento lá prestado é via SUS. Assim com os demais hospitais conveniados, o Pequeno Príncipe tem sofrido com atrasos no repasse de recursos públicos.
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Tal mãe, tal filha. A médica Michelly Salles Cardoso com a pequena Manoela no coquetel de lançamento da coleção Mixed Kids para o verão 2016, no Pátio Batel
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A empresária Marili Taborda, da TRC Taborda, empresa curitibana de recuperação de crédito, comemora o 20º lugar na pesquisa “As 200 Pequenas e Médias Empresas Que Mais Crescem no Brasil”, divulgada na última edição da revista Exame. Com ela na foto, Luciano Taborda (à esq.), seu filho, e seu sobrinho Marcelo Taborda, diretores administrativo e operacional, respectivamente
Dedo na ferida 2
Segundo José Álvaro Carneiro, os atrasos no repasse de verbas da União começaram em 2013, e a Secretaria Municipal de Saúde, gestora do SUS na capital, deve cerca de R$ 10 milhões. “O parcelamento de parte desta dívida só foi acertado em juízo porque os hospitais conveniados entraram com uma ação no Ministério Público”, disse o diretor do Pequeno Príncipe, que também acusou a Secretaria de Saúde do município de não estar aberta a ouvir ideias e debater as demandas da rede hospitalar conveniada. Segundo ele, hoje o HPP funciona como uma UPA (Unidade de Pronto Atendimento) pediátrica porque faltam pediatras nos postos de saúde municipais.
Os vereadores Noemia Rocha e Chicarelli convidaram a direção do hospital para as audiências públicas das secretarias municipais de Saúde e Finanças que serão realizadas na próxima semana na Câmara. A comissão também pré-agendou uma reunião com o prefeito Gustavo Fruet.
Novo ambientalista
O cineasta Fernando Meirelles foi a grande sensação do Congresso Brasileiro de Unidades de Conservação, que reuniu ambientalistas de todo o mundo ontem no Expo Unimed Curitiba. Simpático, ele arrancou aplausos da plateia ao recomendar que os cientistas contem histórias com bons personagens para convencer a população a aderir à causa da conservação. Ao final, o diretor do aclamado Cidade de Deus disse que estava deixando de ser cineasta para virar ambientalista. A plateia foi ao delírio.
Fernando Meirelles contou que se prepara para gravar um documentário sobre o aquecimento global para a BBC, com locações no Ártico, Amazônia, Marrocos, Inglaterra e Paris, onde acontece a próxima Conferência do Clima da ONU.
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