Desperdício de papel 1
Em comentário à nota publicada pela coluna, sobre desperdício de papel sulfite na Justiça Federal de Curitiba, o presidente da Abigraf-PR (Associação Brasileira da Indústria Gráfica - Regional Paraná), Sidney Paciornik, envia texto explicando que "ao contrário do que a opinião pública possa pensar, o uso de papel para impressão em nada agride o meio ambiente". O empresário justifica que o papel produzido no Brasil provém de florestas plantadas. De acordo com a informação, a Abigraf está preparando uma campanha nacional sobre o tema.
Desperdício de papel 2
A coluna questionou a Abigraf sobre o uso alternativo de papel reciclado, como forma de preservar o meio ambiente, e o fato de florestas plantadas para produção de papel tirarem o espaço de lavouras de alimentos. A resposta enviada pela assessoria de imprensa da entidade foi que o "reciclado é um produto dentro da cadeia do papel, mas não supre toda a demanda pelo produto". Já as árvores plantadas não tomam o lugar de outras culturas, pois são "complemento" e a atividade gera empregos. Além disso, explica a Abigraf, muitas áreas de reflorestamento ocupam terrenos irregulares, impróprios para culturas tradicionais.
Desperdício de papel 3
Diz a associação das indústrias gráficas que, no Brasil, há uma "ideia errada de que se deve evitar o uso de papel para não agredir o meio ambiente. É o mesmo que se dizer que as pessoas devem comer menos para evitar novos plantios de arroz, feijão ou soja. O desperdício deve ser evitado em todos os níveis, mas o uso do papel nada tem a ver com desmatamento ou agressão ao meio ambiente. A matéria-prima que chega às fábricas é certificada".
Desperdício de papel 4
Tecnicamente, a Abigraf está correta. Mas a explicação não anula a sensação de burocracia e gastos desnecessários com papéis novos na Justiça Federal. As folhas poderiam ser substituídas por carimbos ou procedimentos eletrônicos. Basta calcular: se a Justiça Federal protocolar cerca de 50 petições por dia, gasta um pacote de 500 folhas de papel sulfite, formato A4, a cada duas semanas.
Festa alemã, sotaque paranaense
A festa é alemã, a cidade fica em Santa Catarina e os turistas são de todo o Brasil. Mas tem DNA paranaense na Oktoberfest deste ano, em Blumenau, que começa dia 1.º de outubro. Entre várias concorrentes de peso, a agência que ganhou a conta para fazer o evento é a curitibana Wow!. O tema da festa, que dura duas semanas, será "O Mundo das Cervejas".
Moda engajada
Os alunos do curso de Design de Moda do Centro Europeu de Curitiba serão responsáveis pela criação de camisetas exclusivas para a nova campanha da Fundação Pró-Renal. As peças desenvolvidas pelos futuros designers de moda, coordenados pela dupla de professoras Celinha Buschle e Vânia Schwertner, serão lançadas até o final deste ano.
Para brilhar 1
Está chegando o dia do baile de debutantes do Graciosa Country Club um evento e tanto para as moças, seus pais e convidados. Como a noite é feita para as meninas brilharem, a Monalisa Jóias criou uma peça especial para presentear as vinte debutantes. Elas vão usar a joia no próprio baile. Dirce Zamora, designer da Monalisa, conta que o desenho da peça ainda é segredo, para não estragar a surpresa. Mas revela que a peça terá "olhar contemporâneo" sobre um clássico do design joalheiro.
Para brilhar 2
Já as empresárias Tania e Ana Mainguê comemoram o sucesso de sua loja Sawabona, no Batel, entre debutantes e mulheres que procuram peças customizadas para festas. Além de sapatos e bolsas das marcas famosas, a loja agora produz sob encomenda inclusive sandálias e bolsas.
* * * * * *
Zapeando
Lançamento do número 11 da Juliette Revista de Cinema, na Fnac, às 19h30, com exibição de trechos dos filmes Possessão, Proibido Proibir e O Curioso Caso de Benjamin Button.
A noite é de stand-up comedy no Bar Santa Marta, a partir das 21 horas, com Marco Zenni, Victor Hugo e Fábio Lins.
Deixe sua opinião